Capítulo 1 - O começo de tudo

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Acordo com o barulho estridente do despertador, levanto e o desligo.
Entro no banheiro tomo banho e escovo os dentes. Boto uma roupa comum, calça jeans, uma blusa preta e um moletom branco.

Hoje vai ter um passeio da escola para um laboratório da Oscorp. Eu até tô animada mas prefiro ficar em casa vendo série.
Desço as escadas e vejo minha tia na cozinha.

– Bom dia,tia – Falo ainda com sono.

– Bom dia,querida. Volta cedo hoje para o jantar. – Diz a mais velha, pondo uma sacola com meu lanche sobre a bancada.

– Tá bom, já tô indo, tem aquele passeio que te falei hoje. Beijos – Digo dando um beijo em sua bochecha.

Saio de casa e vou andando até a escola. Chego e vou na direção do Ned, meu melhor amigo e vizinho.
Nós praticamente crescemos juntos, indo em churrascos na casa um do outro no verão e assistindo desenhos nos finais de semana. Nos distanciamos um pouco no 9° ano, quando comecei a ficar mais ocupada com atividades extracurriculares. Ele também começou a se interessar por outras coisas, então... Acabou acontecendo, mas ainda somos amigos.

– Oi Ned, bom dia. – Digo sorrindo. – Cadê o Peter?

– Ele tá atrasado pela primeira vez, tô começando a achar que ele morreu. Mas aí você viu o filme q passou ontem? Divergente eu acho. – Ned diz animado. Sempre conversávamos sobre filmes. Ambos entendíamos muito sobre o assunto. Teve uma época que vivíamos só para isso.

– Ainda não, tô querendo ver. É bom?

– Alunos, entrando, deu a hora! – O professor grita.

– Depois a gente se fala, Ned. – Me despeço já saindo de perto dele.

Entro no ônibus e sento em um assento do fundo.
O tempo até que passou rápido, botei meus fones e fiquei olhando pela janela, quando me dei conta já estávamos na Oscorp.

Entramos em uma fila dupla e fomos passando pelos setores.

Flash sempre tinha uma piada para cada animal ou setor.
Chegamos em um laboratório de pesquisa de aranhas. Olhei atentamente pra elas, eram bonitas.
Vi que em um recipiente diziam que tinham 12 aranhas, contei e só tinham 10. Fiquei meio preocupada mas supus q elas foram levadas para testes ou algo do tipo.
Andamos mais e sinto uma dor no meu pescoço, parei um pouco.

– Katarina, rápido! – O professor me apressa.

Obedeci e ignorei a dor que foi sumindo aos poucos.
Ficamos mais uma hora andando pelos corredores da Oscorp, eu ouvia atentamente tudo que o guia falava.

Já estávamos no ônibus de novo, voltando pra escola.
Fiquei meio tonta no caminho de volta, mas passou rapidamente depois de um comprimido.

Chegamos, sai do ônibus e fui para casa.
Tinha esquecido completamente da dor de mais cedo, pode ter sido qualquer coisa, até um "choque" q meu próprio corpo fez. Abri a porta de casa e entrei.

– Tia, cheguei! Cadê vc? – Falo um pouco alto.

– Tô aqui Kat! – Fui até a cozinha e sentei na cadeira da mesa. – Como foi o passeio, querida? Tô fazendo a lasanha que você gosta.

Dou um sorriso, admirando a lasanha no forno.

– Foi legal até, tinham vários animais bonitos. Fiquei com pena deles. Ser mantido preso sendo cobaia...É meio cruel. – Digo e um arrepio passou pelo meu corpo.

– Nem quero imaginar, mas pelo menos estão lá para uma boa causa, eu acho... – Diz pensativa. – Aqui,querida. – Ela me serve um pedação de lasanha.

A filha perdida de Tony Stark - Spider Woman Where stories live. Discover now