Capítulo 33 - Última joia

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As naves parecem descer cada vez mais.
Portas se abrem e seres pulam até chegar ao chão.
As pessoas começam a se desesperar.
Todos que estavam na sala saem correndo pela porta.

Tudo aconteceu muito rápido.
Eu ainda estou na janela, quando vejo meu pai sobrevoando e atacando alguma coisa, não consigo ver daqui.

Só ouço gritos.
Começo a correr também.
No corredor, por pura sorte ou coincidência, encontro Peter, MJ e Ned.
Corro até eles.

– Oque tá acontecendo? Pq todos estão correndo? – Ned pergunta meio confuso.

– Tem naves no céu. Os vingadores estão lutando, então coisa boa que não é. – Peter fala correndo.

Já estávamos do lado de fora da escola, correndo juntos.

– Pra onde estamos indo? – MJ pergunta ofegante.

– Eu não sei, talvez o metrô. – Falo correndo. Não faço a menor ideia de qual lugar é seguro agora. Se ficarmos nos trilhos do metrô...

Chegamos bem rápido a uma estação. É Nova Iorque, tem estações de metrô para todos os lados.
Descemos correndo as escadas.
As pessoas corriam para fora da estação, mas continuamos indo. 

– Aqui, fiquem aqui. Se percebem que não é mais seguro, fujam! Tenho que ir. – Digo quando já estamos perto dos trilhos. – Pelos trilhos ou saindo da estação.

– Você vai aonde? Tá doida? – MJ pergunta me puxando.

– Eu vou tentar ajudar.

– Eu também vou. – Peter fala fazendo MJ o olha como se tivesse enlouquecido. – Depois explico tudo para vocês. 

Deixamos os dois lá, com olhares confusos.
Corremos pelas ruas que estavam repletas de caos, mesmo sem ter nenhum ser ou naves por aqui. Parecia estar mais no centro.
Peter e eu entramos em um beco.
Tirei o traje da mochila. O rosto dele estava vermelho.

– V-você se troca primeiro aqui. Eu te espero aqui fora e depois me troco. – Peter fala envergonhado.

– Não temos tempo. Não precisa disso. – Falo já tirando a camisa que vestia. Peter desvia o olhar de mim. Ele tira a camisa também, me dando a visão de seu abdômen. Sinto meu rosto corar.
Tinha uma tensão confusa no ar.

Trocamos de roupa rápido. Deixamos nossas mochilas grudadas com teias na parede.

Sinto uma sensação estranha em mim. O tempo parecer parar.

– Peter? – O chamo mas ele não  responde. Estava parado.

Saio do beco e vejo que todos estão que nem estatuas. Tem um míssil parado no ar.
Sinto uma outra sensação. Patecia que eu estava sendo engolida por mim mesma.
Tudo fica preto por um segundo, até que apareço em um lugar, um lugar que já vi em um sonho. Tudo estava parado também.

[...]

Corremos e pulamos entre os prédios, com as teias, nos pendurando.
Em menos de um minuto estávamos no centro.
Se eu achava antes um caos, isso aqui é o inferno.
Prédios pegando fogo, com uma fumaca preta os rodiando, carros destruidos, rachaduras nas ruas, pessoas caidas no chão. 
Com esse tumulto todo, aposto que muitas pessoas morreram pisoteadas. 

As mesmas pessoas que atacaram Asgard estavam aqui.
Os vingadores lutavam contra eles com um pouco de dificuldade.

Pulamos direto para o meio da luta, já dando golpes em quem estava por perto.

Um homem se aproxima de nós.
Jogo teia em suas mãos e seu rosto, enquanto Peter dá um soco que o deixa inconsciente.

Só percebi agora onde estamos.
Daqui uns três quarteirões, é uma das bases da Shield.
Não pode ser só uma coincidência.

A filha perdida de Tony Stark - Spider Woman Onde histórias criam vida. Descubra agora