Meu nome é Katarina Taylor. Quando eu tinha 5 meses eu fui adotada pela minha família. Eles me contaram isso quando eu tinha 12 anos, na época foi difícil pra mim, fiquei com medo de não ser oque eles esperavam e se arrependerem, mas era tudo parano...
– Olha, uma americana. – Howard diz sorrindo de lado.
– Somos russas, mas vivemos um tempo nos Estados Unidos. – Digo tentando não nos por em risco.
– Tenho que ir agora. Foi um prazer conhecer vocês. – Ele diz se virando para ir. – Espero encontrar com você novamente. – Fala olhando para Pepper. Depois sai andando.
– Esse é o Howard Stark que eu acho que é? – A ruiva pergunta observando o homem caminhar distante.
– Acho que sim. – Digo pensando melhor. – Talvez o portal não só tenha nos levado para outro lugar...Acho que estamos no passado.
– N-no passado? Aquele era mesmo o vovô? – Morgan pergunta meio assustada.
– Sim, princesa. Se não for ele, deve ser alguém muito parecido e brincando com a gente. – Pepper diz acalmando a menor.
– Temos que encontrar um lugar mais afastado para tentarmos voltar. – Falo já andando com passos apressados, mas não rápida o suficiente para levantar suspeitas. Pepper e Morgan assente e me acompanham.
Fomos até a entrada da "floresta" ainda entre os grandes muros. Tinham várias árvores com apenas galhos, cobertas de neve.
Olho ao redor procurando por alguém. Não vejo ninguém.
Crio um portal. Nós três damos as mãos e passamos juntas.
Quando saímos, era dia. Não tinha ninguém por perto, estávamos em outra floresta. Mas dessa vez é diferente, ouvíamos sons de pessoas, de cidade.
Sorrimos uma para as outras animadas e começamos a caminhar rapidamente, tendo cuidado para não nos machucarmos.
Passamos pelas últimas árvores até encontrarmos uma estrada. Seguimos por ela animadas.
Ficamos andando por dez minutos até chegarmos aos prédios, era Nova Iorque. Olhávamos as pessoas nas ruas, os carros e os prédios atentamente. Nossa animação morreu na mesma hora.
– Aqui é nova Iorque, mas... – Pepper fala baixo.
– Não é a que conhecemos. – Digo observando tudo.
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– Aqui deve ser que ano? – Pepper pergunta enquanto caminhávamos.
– Julgando pelas roupas e os carros, entre 1935 a 1945. – Digo com um pouco de medo. Eu não odeio muitas coisas, mas odeio o passado. Mesmo que eu nunca tenha o vivido. Bom, agora estou vivendo. – Falando em roupas, acho melhor trocarmos as nossas. A Morgan eu acho que não precisa, está de vestido. Mas não vi nenhuma mulher de calça até agora. Tô com medo de que achem que somos bruxas e nos queimem por isso.
– Calma, tá vendo esses jornais? – A ruiva pergunta e assinto. – Parecem ser impressos. Deve existir leis que proíba isso. Não estamos tão no passado assim.
