— Senhorita Griffin, tenho novas informações sobre a terra e também tenho o diagnóstico de todos os outros noventa e oito passageiros da nave. — Becca disse.
— Primeiro as informações sobre a terra.
— A terra poderá ser habitada antes do tempo previsto. Os níveis de radiação estão baixando mais do que o devido.
— Em quanto tempo será habitável?
— Sessenta anos.
— Ainda assim não vou estar viva.
— Você conhece essa nave como a palma de sua mão. Sabe de todas as salas especiais que tem aqui.
— Não quero que seja desse jeito, Becca.
— Sim, senhorita Griffin.
— Agora eu quero o diagnóstico dos noventa e oito. — Pedi me sentando na cadeira do meu quarto.
— Noventa e cinco com a saúde em perfeito estado.
— Ok. Diagnóstico do primeiro dos outros três.
— Louis Partridge. Asma, ansiedade e níveis elevados de sentimentos de culpa e tristeza.
— Tudo bem. Diagnóstico do segundo.
— Cylia Chasman. Muco excessivo, descontrole na respiração e sinais de preocupação.
— Tudo bem. Diagnóstico do terceiro.
— Lucy Start. Gravidez detectada.
— Uou. — Arqueei as sobrancelhas. — Descubra quem é o pai. — Pedi me levantando. — Quero total acesso de todas as portas pelas quais eu passar. Quero que libere remédios para ansiedade e depressão e quero um nebulímetro.
— Sim, senhorita Griffin.
— Quem é o médico desse lugar? Um médico de verdade. Que veio pra isso. — Pedi desconfiada, quando cheguei no salão.
— Euzinho. — Payton se manifestou. Ele era um garoto bocó até então.
— Preciso que veja Cylia no quarto. Ela não tem andado bem.
— Sim senhora. — Ele fez sinal de continência e saiu. Retardado.
Me direcionei para o quarto de Louis.
Mal cheguei na porta e a mesma se abriu.
— Privacidade não se tem mais? — Partridge me olhou irritado, se sentando na cama.
Sinceramente eu não sei porquê me importo com todos esses idiotas.
— Cala a sua boca. — Mandei. — Becca, por favor mande o que te pedi. — Parei frente a "caixa dos desejos", como todos chamavam. Basicamente é uma portinha com um espaço quadrado, onde Becca tem o total controle, e por ali ela envia tudo o que eu peço. Ela mandou os remédios de Louis e eu os peguei. — Toma idiota. — Joguei para ele.
— Pra que essas merdas? — Ele deitou na cama encarando todas as caixinhas.
— Eu não sei o que rolou com você, mas não posso ficar com alguém doente aqui. Todos vieram pra cá por um motivo. — Falei séria.
— Obrigada patroa.
— Você acha que tem alguma chance de ser pai? — Perguntei rindo.
— O quê? — Ele se sentou ligeiro na cama, de novo.
— Lucy está grávida. — Dei de ombros.
— Meu Deus. Não. Eu não quero um filho agora. — Ele arregalou os olhos.
— O problema é seu, Partridge.— Dei as costas.
(...)
— Senhorita Griffin. Tenho resultados para o DNA do feto de Lucy Start.
— Feto, Becca?
— Sim, senhorita Griffin.
— É estranho falar assim.
— É o que ela carrega, senhorita Griffin.
— Tudo bem Becca. Diga.
— O pai do feto é Noah Schnapp.
— Quem é Noah Schnapp?
— Veio para a mecânica.
— Diga isso a Louis e tranquilize ele. — Eu ri. — Avise Lucy e Noah também.
— Sim, senhorita Griffin.
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Acharam que o Louis ia ser pai? KAANSLN
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Fiksi Penggemar𝖠 𝗏𝗂𝖽𝖺 𝗇𝖺 𝗍𝖾𝗋𝗋𝖺 𝖺𝖼𝖺𝖻𝗈𝗎. 𝖠𝗀𝗈𝗋𝖺 𝖼𝖾𝗆 𝗃𝗈𝗏𝖾𝗇𝗌 𝖿𝗈𝗋𝖺𝗆 𝗆𝖺𝗇𝖽𝖺𝖽𝗈𝗌 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗈 𝖾𝗌𝗉𝖺𝖼̧𝗈, 𝗇𝖺 𝗂𝗇𝗍𝖾𝗇𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖾 𝗋𝖾𝗌𝗍𝖺𝗎𝗋𝖺𝗋 𝖺 𝗏𝗂𝖽𝖺 𝗁𝗎𝗆𝖺𝗇𝖺 𝖺𝗅𝗀𝗎𝗆 𝖽𝗂𝖺. 𝖭𝖾𝗆 𝗍𝗎𝖽𝗈 𝖾́ 𝗍𝖺̃𝗈...