— Iniciar a simulação dois, sete, sete. — Pedi para Becca.
— Oi filha
— Oi pai.
— Aconteceu alguma coisa?
Me encolhi na cama.
— Os descontroles de raiva estão mais frequentes. Eu também não sei mais o que fazer. Não consigo tomar uma decisão sequer.
— A solução está aí. Só precisa procurar direito.
— Eu não posso me ajudar.
— Desculpe. Não tenho resposta para isto.
Suspirei de raiva.
— Talvez esperar pela terra, seja uma boa escolha.
— A terra será habitável novamente em 223 anos. — Papai falou.
— Não se eu puder chegar antes.
— Não tome decisões precipitadas. Sua prioridade é a vida de todos aí.
— As vezes precisamos fazer escolhas difíceis.
— Não se deixe romper por situações drásticas.
— Você morreu! Não pode mais me dizer o que fazer ou não. Não tenho culpa se foi burro o suficiente para achar que eu salvaria a vida de todo mundo!
— Desculpe. Não tenho resposta para isto.
— Encerrar a simulação, Becca!
Becca rapidamente me tirou da simulação.
— Tudo bem senhorita Griffin?
— Sim, Becca. Está tudo bem.
— Detectei fracos sinais de vida na terra, porém, não sei se são humanos.
— Vamos descobrir em pouco tempo.
— O que vai fazer, senhorita Griffin? — Ela questionou enquanto eu me levantava.
— Vamos tirar um cochilo. — Saí do quarto. Caminhei para o salão principal. Na maioria das vezes todos estavam lá. — Escuta pessoal. — Os que estavam ali me olharam. — Temos cinquenta cápsulas de criogenia e noventa e oito passageiros. Estou dando liberdade para vocês escolherem quem vai voltar para a terra e quem vai dar uma voltinha no espaço. Resolvam até amanhã de manhã! — Falei simples e dei as costas.
— Ei s/n. Espera. — Louis correu atrás de mim. — É legal que você tenha feito essa escolha e tal...mas você sabe que a maioria vai querer ir para a terra não é?
— Sim. Eles escolherem quem morre, torna meu trabalho mais fácil. Mas se não escolherem, eu escolho. — Dei de ombros entrando no escritório.
Louis entrou junto e se sentou na mesa.
Me sentei em minha cadeira e puxei um caderno da gaveta.
— Você vai fazer a lista? — Partridge perguntou.
— Sim. — Peguei uma caneta. — E você vai me ajudar. — Vamos começar com necessidades. — Suspirei. — Lucy está grávida. Não vou deixar o bebê dela morrer. — Assim preenchi a primeira linha com o nome de Lucy.
— "Necessidades". E não "emocional". — Louis puxou meu rosto pelo queixo.
— Primeiro: eu não gosto que toquem em mim. — Tirei sua mão do meu rosto. — Segundo: Lucy é engenheira mecânica, vai ser útil assim que ter seu bebê.
— Tudo bem patroa. — Louis zombou. — Vamos para os outros quarenta e nove.
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não lembro se foi essa quantidade de cápsulas que eu coloquei ಠಗಠ
por conta da radiação algumas pessoas tiveram reações na terra...
🙈🧟
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✓┊𝐀𝐑𝐂𝐀𝐃𝐄, 𝙻𝙾𝚄𝙸𝚂 𝙿𝙰𝚁𝚃𝚁𝙸𝙳𝙶𝙴
Fanfiction𝖠 𝗏𝗂𝖽𝖺 𝗇𝖺 𝗍𝖾𝗋𝗋𝖺 𝖺𝖼𝖺𝖻𝗈𝗎. 𝖠𝗀𝗈𝗋𝖺 𝖼𝖾𝗆 𝗃𝗈𝗏𝖾𝗇𝗌 𝖿𝗈𝗋𝖺𝗆 𝗆𝖺𝗇𝖽𝖺𝖽𝗈𝗌 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗈 𝖾𝗌𝗉𝖺𝖼̧𝗈, 𝗇𝖺 𝗂𝗇𝗍𝖾𝗇𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖾 𝗋𝖾𝗌𝗍𝖺𝗎𝗋𝖺𝗋 𝖺 𝗏𝗂𝖽𝖺 𝗁𝗎𝗆𝖺𝗇𝖺 𝖺𝗅𝗀𝗎𝗆 𝖽𝗂𝖺. 𝖭𝖾𝗆 𝗍𝗎𝖽𝗈 𝖾́ 𝗍𝖺̃𝗈...