✓┊𝐀𝐑𝐂𝐀𝐃𝐄, 𝙻𝙾𝚄𝙸𝚂 𝙿𝙰𝚁𝚃𝚁𝙸𝙳𝙶𝙴

1.0 - 𝗱𝗲𝗳𝗲𝗻𝘀𝗶𝘃𝗲

Acordei em um lugar diferente. Era um quarto. Um quarto todo branco e não tinha nada além de uma cama, o ferro que segurava o soro que estava em meu braço e um quadro qualquer na parece. Era tão claro. A primeira coisa que pensei, foi em sair dali. Arranquei a agulha da minha mão e caminhei até a porta, mas a mesma estava trancada. Observei pela pequena janela redonda que estava nela e vi alguém entrando no quarto a frente. Era Payton que estava no quarto e alguém todo produzido em roupas de proteção entrando com uma arma e fazendo Payton recuar até o outro lado do quarto. Eu precisava sair dali e apenas isso.

Caminhei até o ferro que segurava o soro e o carreguei até a porta novamente. Quebrei a pequena janela e enfiei meu braço para destrancar a maldita porta. Quando puxei o braço de volta, cortei meu pulso em um dos cacos de vidro presos ali. Resmunguei pela dor mas logo lembrei do que estava acontecendo. Abri a porta e corri para o quarto a frente. A pessoa carregava um crachá no pescoço. Não pensei duas vezes antes de usar aquilo como arma. Puxei fazendo apertar por volta do pescoço dela e segurei ao máximo.
Era uma garota. Percebi quando ela tirou a touca de proteção.

— Meu nome... — Ela resmungou tentando tirar o cordão do pescoço. — Avani! Avani! — Ela apertou seus olhos. — Não sou do mal. — Ela já estava ficando vermelha.

— Para S/n! — Alguém repreendeu atrás de mim. Larguei a garota e me sentei no chão. Ela suspirou recuperando o fôlego. Era um velho que me impediu de matar a garota. Um velho de cabelos brancos.

— Seu braço... — Avani encarou meu pulso que por um acaso vertia sangue frequente. Todo o caminho pelo qual eu andei estava com sangue que havia pingado. Payton me olhou assustado do outro lado da sala.

— Levem ela! — O velho gritou nos corredores e logo dois caras surgiram. Eles pareciam ser os seguranças do velho. Talvez.

— ME DEIXEM EM PAZ! — Eu gritei enquanto eles me carregavam. — EU VOU MATAR VOCÊS! VOU MATAR OS DOIS!

Eles me conduziram até uma outra sala também branca e praticamente me jogaram lá dentro.

— Olá. — Uma loira alta falou. — O que fez no seu braço? — Ela perguntou. Recuei para trás vendo a mesma tentar se aproximar. — Está tudo bem. Não precisa ficar na defensiva. Acabou. — Ela sorriu. — Chega de lutar.

— Quem é você? — Perguntei.

— Meu nome é Alya. Alya Sunaika. — Falou. — Vem. Vamos cuidar do seu braço antes que perca sangue demais.

— Não está doendo. Deixe assim.

— Bom, é um milagre não doer. — Ela colocou as luvas. — Por favor confie em mim.

— Onde estão meu amigos? Os outros.

— Estão bem. Já devem estar todos no salão principal. Você era a última a fazer o checape e já poderia vê-lo. Seria depois de Payton.

— A garota estava ameaçando ele com uma arma. Queria que eu ficasse calma?

— Eu quero que fique calma agora. — Ela olhou em direção a um garotinho que estava em uma das camas na sala. — Me deixe cuidar de você e vou explicar tudo o que precisa saber.

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Jesus Cristo.
tô emocionada

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