✓┊𝐀𝐑𝐂𝐀𝐃𝐄, 𝙻𝙾𝚄𝙸𝚂 𝙿𝙰𝚁𝚃𝚁𝙸𝙳𝙶𝙴

p o i n t o f v i e w

— Não tem medo do escuro Griffin? — Louis se sentou ao meu lado na plataforma. Eu estava olhando as estrelas que iluminavam o céu escuro.

— Deveria? — Perguntei sem tirar os olhos do céu. Apenas tive uma risadinha como resposta.

— Está mesmo de namorico? — Partridge me deu um empurrãozinho com seu ombro.

— O quê? — Virei meu olhar a ele. Nossos olhos se encontraram por um tempo. Contanto visual me dá calafrios.

— Félix Mallard. Eu vi as gracinhas de vocês.

— Eu não estou de namorico.

— Isso é bom.

— É? — Questionei.

— Sim. Temos coisas mais importantes com o que se preocupar agora do que com dois pombinhos.

— Qual o seu problema Louis?

— O que eu fiz agora? — Ele franziu o cenho. Revirei os olhos. — Você é insuportável Griffin. — Ele tentou se levantar. O segurei pela manga da camisa.

— Não. Fica aqui também. É bom ter alguém junto. Por mais que o alguém seja você.

— Olha só quem tem um pequeno crush em mim agora. — Partridge sacaneou e se sentou de novo. — Vai querer deitar no meu ombro agora? Não me importo de terminar essa noite trepando com você.

— É incrível como você estraga tudo em cinco segundos. Da pra falar a sua boca? Só isso. — Pedi.

Louis levantou as mãos em rendição e riu.

— É estranho ver daqui. Eu costumava ver a terra do espaço e agora é ao contrário. — Ele disse encarando o céu.

— É bizarro, não é?!

— Não mais do que achar que seria pai. — Ele lembrou do assunto e arregalou os olhos.

— Sinceramente...eu estava rezando para que você fosse mesmo o pai da filha da Lucy. — Brinquei.

— Por quê?

— Pra deixar de ser babaca. Podia ser que assim, você tomasse jeito.

— Do jeito que você fala, parece que me odeia.

— Mas eu odeio. — Fiz uma careta.

Rimos e deixamos o silêncio tomar conta por um minuto.

— Por que me trouxe pra cá Partridge?

— Quer saber mesmo o porquê? — Ele molhou os lábios. Apenas esperei sua resposta. — Eu pensei que estava gostando de você. — Ele deu uma gargalhada, como se a idéia estivesse totalmente fora de cogitação. — Mas eu e a Carey estamos conversando...

Fiz uma cara de nojo.

— Gostando de mim? Tá maluco? — Coloquei o dedo na boca, insinuando uma ância de vômito forçada. — Conversando com a Carey? — Eu ri. — Tipo bem pertinho né? — Pensei. — Com a língua na boca dela. — Debochei.

— Do jeito que falou, pareceu bem ruim.

— Você é dependente emocional sabia? Não consegue ficar sem ninguém.

— O nome disso é desencalhando. — Ele se enalteceu. — Aceita que o papai aqui e lindão. — Brincou.

— Eu acho melhor ir dormir, antes que essa héterosidade passe pra mim. — Eu ri e me levantei.

— Tapa os ouvidos. A Carey vai me fazer uma visitinha hoje a noite. — Ele me avisou.

— Eca. — Murmurei o deixando ali.

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nem parece que um tá boiolinha pelo outro já KAKAAWKAKSKSN