XIII - Will

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Oioi gente! Segundo capítulo de hoje pq n quero q ngm morra de ansiedade por minha causa!!

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Will já não estava entendendo mais nada do que estava acontecendo.

Um segundo atrás, o filho de Apolo estava no monte mais alto dos Elísios se despedindo de Nico e prestes a renascer. E Will podia jurar de pés juntos que já havia dado o primeiro passo em seu caminho para reencarnação.

O filho de Apolo conferiu mentalmente sua listinha de coisas-a-se-fazer-antes-de-partir, cujos tópicos Will organizou bem mais cedo numa tentativa de se acalmar, logo após Nico ter recebido a notícia de sua reencarnação pela primeira vez e corrido para longe.

1. Caso Nico voltasse para se despedir, viveriam o momento ao máximo, fazendo todas as coisas que eles faziam antes, mas sem pensar sobre como aquela seria a última vez; (confere)

2. Ao fim de tudo, tentaria manter uma forma física mesmo que por apenas alguns segundos para dar uma despedida decente a Nico; (confere)

3. Caso a tentativa de manter a forma física desse certo, daria uma despedida calorosa a Nico, da forma como ele merecia; (confere)

4. Depois do adeus, deveria acontecer como Nico o explicou: Will sumiria dos elísios e reapareceria à beira do Rio Lete, beberia suas águas e reencarnaria. (Não confere)

Agora o filho de Apolo deveria estar no Rio Lete, certo? Deveria beber suas águas para que depois pudesse, enfim, reencarnar, não é?

Mas o local onde Will se encontrava não parecia nem um pouco com um rio.

Solace olhou ao seu redor, um pouco desconfiado. Paredes altas se erguiam aos seus lados, todas pretas. O salão onde ele se encontrava possuía uma decoração um tanto... Excêntrica. Correntes, caveiras e algumas plantas secas se espalhavam pelo local, um tapete vermelho sangue se estendia até um trono que repousava alguns metros à frente de onde Will se localizava.

"Pelos... Deuses..." – Murmurou o filho de Apolo. – "Isso é... Isso..."

O Palácio de Hades? – Ecoou uma voz masculina, grossa e levemente rouca. – Sim, jovem, você está no meu palácio.

Um milhão de coisas se passaram pela mente do Will ao mesmo tempo naquele momento.

O que ele estava fazendo ali? Por que estava no Palácio de Hades e não às beiras do Rio Lete? Hades o havia visto beijando seu filho? Will seria punido por conta disso!? Com certeza Will seria punido! Só podia ser aquilo! O que mais seria se não isso!?

Agora Will estava completamente encrencado. Com certeza perdera sua oportunidade de reencarnar. Fora a isso, estava condenado a passar a eternidade nos Campos de Punição sendo torturado de formas inimagináveis. Era isso, esse era o fim, Will nunca deveria ter se aproximado de Nico di Angelo.

Hades passava a mão em sua barba enquanto analisava Will. Talvez não soubesse ao certo com qual punição começar. Talvez estivesse pensando se não valeria a pena jogá-lo de vez no Tártaro ao invés de gastar seu grandioso tempo com algo tão insignificante como um filho de Apolo inútil e morto.

—William Andrew Solace... – bradou Hades.

Cada uma das palavras do deus faziam Will se arrepiar. O que era estranho, porque mortos não deveriam se arrepiar, certo?

De repente, uma ideia se passou pela mente de Will. Ele levantou suas mãos de forma que ficassem visíveis ao seus olhos e encarou-as.

As mãos de Solace não apresentavam mais o mesmo aspecto fantasmagórico de antes. Agora, elas eram mãos como as de um corpo físico. De uma pessoa viva. Ok, toda essa história estava muito estranha.

Elísios - SolangeloМесто, где живут истории. Откройте их для себя