Capítulo 2

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Thomas.

De punhos cerrados dou o golpe final no saco de boxe. Há um ano comecei a praticar o boxe como um esporte nada profissional. Caminho até minha bolsa que estava sobre o banco duplo e sento em seguida. Abro o zíper pegando minha toalha de rosto e minha garrafinha com água. Dei um longo gole e volto a guardá-la, inclino o rosto para frente secando minha nuca.

─ Oi gato. A voz da Suzana ressou dentro da sala e ergui meu rosto. Seus longos fios loiros claros presos em um rabo de cavalo alto. Ela usava um de seus inúmeros conjuntos de academia que desenhava perfeitamente seu corpo cheio de curvas. Apreciei a bela vista enquanto ela caminhava na minha direção.

─ Eu não sabia que tinha vindo.

─ Decidi de última hora.

─ Que bom. Ela senta ao meu lado.

─ O quê você vai fazer agora à noite ? Eu pensei que você podia ir lá em casa hoje o que acha?
─ Ela sussura manhosa enquanto seus dedos finos riscam meu braço.

Eu não sou de recusar uma boa noite ao lado de uma bela mulher ainda mais com a Suzana mas por hoje pensei em ir para casa descansar depois do dia cansativo de trabalho e estar pronto para viajar na segunda-feira. A pouco mais de um mês consegui investir em mais duas novas filiais da Leaderhigh no México e o Brasil. E como dono prefiro eu mesmo conferir toda essa parte burocrática e acabo viajando sempre e dessa vez estava de malas prontas para o Brasil.

─ Desculpa Suzana mas hoje terei que recusar o convite. Estou morto e preciso descansar na segunda-feira vou viajar à trabalho para o Brasil.

─ Sério? que pena. Ela lamenta como se tivesse recebido a pior notícia do mundo.

─ Mas se você mudar de ideia, eu prometo que não irá se arrepender. Ela coloca seus braços ao redor do meu pescoço enquanto sussurava as palavras. Seus lindos olhos castanhos escuros presos aos meus. A Suzana sabe absolutamente o que gosto na cama e sabe muito bem como me satisfazer e como recompensa sempre lhe dou certos agradinhos como os seus novos seios avantajados que ela faz questão de estampar com decotes profundos e blusas coladas. Suzana e eu mantemos um relacionamento aberto. Ela entende muito bem como funciona sem esse negócio de cobranças e posso dizer que prefiro assim sem ter que lidar com as obrigações de um relacionamento. Ela fica com quem ela quiser e eu também. Simples assim.

[...]

São Paulo, Brasil

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São Paulo, Brasil.

Depois de dez horas de voo finalmente o avião aterrissou no aeroporto Internacional de Guarulhos em São Paulo. Segui pelo amplo corredor de paredes de vidros seguindo o fluxo de pessoas. Minutos depois já estava do lado de fora da sala de embarque seguindo para fora do aeroporto, um carro preto já me aguardava. Um motorista de altura mediana e pele negra se aproxima de mim.

─ Boa noite senhor Marangoni. Ele murmura e abre a porta detrás do carro.

Boa noite. Podemos ir. Digo antes de entrar no carro.

Um Ceo para chamar de meu {Obra concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora