Um Ceo para chamar de meu {Obra concluída}

Capítulo 36

Lizzy

Depois de passar o final de semana sem o Thomas desde que começamos a namorar. Possso dizer que foi bem difícil eu já estava habituada a nossa rotina. Eu estou com saudades mas não queria ser a segunda opção na vida dele e nem na de ninguém. Eu o amo mas me amo muito mais para ficar aceitando migalhas.

Estacionei em frente a empresa e respirei fundo. Pego minha bolsa no banco ao lado e saio travando as portas. Assim que passo pela recepção cumprimento as meninas e os seguranças seguindo depois para a área dos elevadores. Torci mentalmente para não vê-lo o que foi inútil. Lá estava ele lindo com um terno de alfaiataria azul claro que combinava com seus olhos. Fazendo meu coração palpitar.

" Eu odeio o quanto ele é lindo e causa esse efeito em mim."

─ Bom dia. É só o que digo e aperto o botão do meu andar.

─ Bom dia Lizzy. Ele diz todo formal.

Eu sei que eu terminei com o Thomas mas eu queria que ele tivesse insistido. Tive lutado e se ele desistiu tão fácil da gente isso só prova que ele nunca sentiu o mesmo que eu sinto por ele.

─ Eu sinto sua falta. Ele sussurra tão perto do meu ouvido fazendo meu corpo estremecer.

─ Eu não. Já te superei.

" Mentirosa. " Meu subconsciente me entrega.

─ Duvido. Ele murmura e aperta um dos botões fazendo o elevador parar entre dois andares. O encaro surpresa.

─ Liz sabe porque eu desisti porque eu realmente acho que você merece alguém melhor do que eu.

" Esse homem além de ser gostoso, lindo, tudo de bom embrulhado em uma embalagem de 1,85 ainda lê mentes."

─ Liz eu não quero ficar sem você. Me perdoa por favor.Caramba garota eu amo você. Sua voz rouca está instável. Seu perfume amadeirado embriagante domina o lugar.

" A esse homem tem o dom de me deixar maluquinha."

─ O que me diz Liz? Ficamos os dois parados apenas se olhando dentro do pequeno ambiente cromado com espelhos. Minha respiração está intensa e irregular. As pupilas do Tom estão dilatadas.

─ Eu não sei Thomas eu amo você também mas não dá para ser a segunda opção na sua vida. Murmurei quebrando o clima.

─ Eu entendo que perdi muitos detalhes. Deixei você de lado por coisas que poderiam esperar. Eu queria ser o melhor e estraguei tudo. Ele confessa.

─ Eu não te pedi muito Thomas só queria que fosse o homem pelo qual eu me apaixonei.

─ E ele ainda está aqui Liz. Ele pega minha mão pousando-a em seu peito. Seu coração estava tão rápido. ─ Eu amo você Liz me dê uma chance de provar isso. Ele sussurra.

" Meu coração dizia sim mas meu cérebro dizia não. Barbaridade não deveria ser tão difícil."

─ Eu te amo Liz. Ele sussurra aproximando seu rosto do meu. Depois seu nariz acaricia o meu me convidando a fechar os olhos. Sua respiração quente tocando meu rosto.

─ Eu preciso de você minha princesa. Eu não quero te perder. Ele sussurra me fazendo abrir os olhos encontrando suas esferas tão azuis quanto o Mar Tenerife.

─ Eu também preciso de você Thomas eu te amo. Sussurei.

Quando finalmente ele tocou meus lábios. Fechei meus olhos. Meu corpo se entregando até a última célula. Eu o pertenço assim como ele a mim. Thomas me aperta mais contra seu corpo, me beijando como se fosse nossa última vez. E é isso que me faz amá-lo. Thomas sempre se entrega de verdade. Tudo com ele é tão intenso e verdadeiro.

Sem que pudesse me dar conta Thomas me conduz até a parede do elevador fazendo meu corpo se chocar contra o ferro gelado. Depois desliza sua mão pela parte posterior do meu joelho colocando minha perna no seu quadril me fazendo gemer.

─ Estou tão ansioso para te amar minha princesa. Ele sussurra deixando meus lábios descendo agora para o meu pescoço. Levo minhas mãos aos seus cabelos acariciando sentindo a maciez que eles possuem. Por um instinto de pudor olho para frente e vejo uma câmera.

─ Thomas! Exclamei tirando sua mão debaixo da minha saia que alisava o tecido fino de algodão da minha calcinha.

─ O que foi Liz? ─ Ele resmunga ainda beijando meu pescoço.

─ Você é louco aqui tem câmera. Que lindo o chefe comendo a namorada no elevador. Ele ri no meu ouvido.

─ Se esse é o problema relaxa Liz essa câmera está desativada o pessoal da manutenção virá mais tarde. Ele murmura mordiscando o lóbulo da minha orelha depois. ─ Deixa eu te dar um bom dia como gosta. Ele sussurra erguendo ainda mais minha saia.

─ Mesmo assim Thomas as pessoas irão comentar não quero que ninguém fique achando que transamos no local de trabalho é antiético. Murmuro.

─ Está bem senhorita Bennett parei. Ele me solta e ajeito minha saia.

─ Jura que vou ficar assim. Ele aponta para o volume na calça.

─ Sim senhor aqui somos Lizzy e Thomas. Chefe e funcionária. Você precisa se controlar.

─ Como quiser. Ele diz ajeitando a gravata. ─ Eu acho que é melhor assim. Mesmo que seja uma missão impossível olhar pra você e não querer te amar toda hora mas vou me controlar.

─ Espero que sim. O beijo brevemente.

Logo depois Thomas aperta o botão de novo e em questões de segundos já estava saindo do elevador.

Quem diria que iríamos fazer as pazes dentro do elevador. Estou começando a achar que ele conspira ao nosso favor resolvi batizá-lo de cupido. Afinal foi nele que o vi pela primeira vez e agora que nos uniu de novo.