Capítulo 40

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Lizzy

Acordei com o corpo dolorido como se tivesse percorrido uma maratona, minha garganta em carne viva e sinto um frio inexplicável fazendo meu corpo tremer sobre o colchão. Minha respiração está anormalmente lenta e por mais que eu tentasse normalizá-la era uma tarefa impossível.

─ Amor você está ardendo em febre. Thomas murmurou preocupado com o dorso da sua mão na minha testa.

─ Estou com muito frio. Sussurei lentamente por conta da dificuldade respiratória.

─ Hospital. Diz ele dando um salto brusco da cama indo em direção ao pequeno closet.

Thomas se vestiu em frações de segundos e volta com uma calça de moletom e uma blusa de frio. Ele me ajuda a sentar na cama e a me vestir. Meu corpo está sem vitalidade a única coisa que quero é deitar de novo e assim faço.

─ Amor onde estão seus documentos? Ele diz sentando na beira da cama. Aponto para a bolsa em cima escrivaninha. Ele vai até lá e volta.

─ Você consegue andar?

─ Uhum. Ele me ajuda a levantar.

Em passos lentos seguimos até a porta. A cada inspiração sentia meus pulmões doerem.

O trajeto todo até o hospital eu não conseguia fazer outra coisa que não fosse choramingar e ficar desesperada para respirar direito. Thomas segura minha mão. A acariciando.

─ Você vai ficar bem meu amor. Ele sussurra e tento encenar um sorriso.

Quando Thomas estacionou na frente do hospital Memorial. Rapidamente ele sai do carro me ajudando depois.

─ O que houve? Uma enfermeira se aproxima.

─ Minha namorada está com dificuldade para respirar e ardendo em febre

─ Você tem algum problema respiratório docinho? Ela pergunta pra mim enquanto Thomas me guia para a entrada do hospital.

─ Sim ela tem bronquite. Thomas responde no meu lugar.

─ Certo eu a levo até o consultório pode ir fazer a ficha dela lá na recepção.

─ Está bem. Eu te encontro lá dentro. Thomas diz deixando um beijo terno na minha testa e assenti.

Eu não gosto de hospitais eles têm um cheiro forte, peculiar. Sem contar que tenho pavor de agulha. Entramos em um corredor de consultórios. Ela bate em um específico com o nome Pneumologista na porta. Logo um doutor alto e negro com o porte do Denzel Washington abre a porta.

─ Doutor Benson paciente com bradipneia, febril e portadora de bronquite. Ela entra comigo e me ajuda a sentar na cadeira.

Com muita agilidade ela foi retirando do jaleco um oximetro e um termômetro digital.

─ Qual seu nome filha? O doutor Benson pergunta.

─ Lizzy- Silver- Bennett. Digo entre um suspiro e outro me sentindo ainda mais mole parecia que ia cair a qualquer momento da cadeira.

─ Carmen pode aferir os sinais vitais dela primeiro.

─ Sim doutor. Carmem diz colocando o oximetro no meu dedo aferindo minha temperatura depois.

Um Ceo para chamar de meu {Obra concluída}Where stories live. Discover now