Breathin ❥ Yoonmin

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Jimin: Passado, Presente e Futuro.

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Diretamente do mundo sobrenatural, olá fantasminhas 👻

Tudo bem com vocês? Quem me acompanha no twitter sabe que eu fiquei alguns meses sem notebook, pedindo a todos os deuses que o técnico não formatasse ele, essa semana finalmente ele entregou meu bebê e cá estou eu com mais um capítulo.
Hoje é meu aniversário, mas quem ganha o presente é vocês.
Me perdoem a demora.

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Sua opinião é muito importante para mim e ajuda no desenvolvimento da historia.

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— Ainda lembro como ele estava vestido na primeira vez que o vi – respondo — De uniforme azul marinho, as mangas da camisa branca dobradas até o cotovelo e o casaco jogado no ombro, não sei porque isso chamou minha atenção. – Bebo um pouco mais de água pra continuar a falar. — Ele estava de mãos dadas com outro menino e esse eu conhecia, dançávamos na mesma escola, os dois estavam prontos para cruzar a rua e eu continuei olhando para eles até Hobi-hyung aparecer.

— E como o conheceu? – a voz da doutora é um incentivo para mim.

— Como você sabe todos os garotos da minha turma já tinham dado o primeiro beijo e até já estavam namorando, aqueles namoros bobos de pré-adolescente, mas que na minha época era levado muito a sério, tão sério que eles me zoavam muito sobre ainda ser solteiro e como eu iria pensar em namorar aos doze anos? – me indigno ao pensar que alguém tão jovem quanto eu tenha que passar por isso um dia. — Nessa idade eu só pensava em dançar e assistir desenhos no tempo que eu tinha livre, mas de certa forma aquelas coisas ficavam martelando na minha cabeça. Como alguém de doze anos sabe se gosta de meninos ou meninas? Hoje em dia acredito que meu namoro precoce fudeu tudo aqui. – Indico minha própria cabeça com o dedo. — Desculpe minha divagação, vou voltar ao assunto.

— Não se desculpe, Jimin – ela sorri ajeitando-se na poltrona. — Você é livre para falar o que quiser.

— Obrigado. – Respondo. — Hum, bem... voltando ao assunto. — Rio um pouco nervoso. — Taeyang fazia aula de dança comigo e ele começou acompanhar as aulas dele, eram melhores amigos, inseparáveis. Nessa época eu já estava bastante confuso sobre gostar ou não de meninas, e um dia depois da aula todos nós fomos comer, eu não me dava bem com os alunos, mas tinha um amigo e ele insistiu que eu fosse. Nós sentamos lado a lado num restaurante barato e foi assim que nos falamos pela primeira vez, ele pediu o molho de pimenta e depois disso conversamos durante todo o jantar. Eu não me importei com o cheiro ruim do lugar, o gosto amargo da carne que deixaram queimar, éramos um bando de criança com um pouco de grana comendo depois de um dia exaustivo de ensaios.

— E depois disso continuaram a se falar?

— Sim. – Murmuro. — Passamos a conversar depois das aulas, como a escola de dança era próximo a minha casa eu sempre voltava andando. Então um dia ele perguntou se podia me acompanhar e eu aceitei. Sabe, ele parecia uma boa pessoa – exponho a encarando, mas não mantive o olhar e desvio para a janela de vidro. — Ele era educado, tinha bons modos e parecia sempre cuidadoso com as pessoas ao redor dele, nós conversávamos sobre muitas coisas e eu fui criando confiança. Eu me senti seguro o bastante pra contar sobre o que estava acontecendo em casa.

— Sobre a depressão da sua mãe? – questiona a psicóloga.

— Isso e sobre as coisas da escola, sobre os meninos me zoarem por não ter uma namorada, zoarem o fato de eu dançar balé e eu estar confuso sobre minha sexualidade, por que era notável o quão confuso eu tava na época. – Respiro fundo tentando não me sentir um animal pronto para o abate, pois é assim que me sinto sempre que falo sobre meu ex namorado. — Eu tinha treze anos quando ele me pediu em namoro.