Epílogo - O agora e o depois.

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[N/A:...Uau! Aqui chegamos! A minha última nota da autora antes de um capítulo de Starboy.
Não tenho palavras para vocês além de um eterno agradecimento por terem me acompanhado até aqui. Escrever é a grande paixão da minha vida, e cada capítulo e cada acontecimento dessa história foram pensados com carinho. Muitas vezes eu me emocionei escrevendo, e me entreguei de alma para esta história como nunca na vida. Obrigada por todos os votos, as indicações, e principalmente os comentários, aqui, no twitter ou até mesmo no meu whatsapp. Vocês são pessoas preciosas demais! Espero que tenham gostado do desfecho - eu gosto de escrever histórias que considero reais, com personagens que tento ao máximo fazer como pessoas reais. Espero que a jornada do babaca do Steve e da Natasha teimosa tenha ressoado com vocês de alguma maneira. Mais uma vez, obrigada!!!!!!!!]


Quase cinco anos depois...

"A escola é um pesadelo!" Cora disse com os olhos arregalados e os dentes projetados para frente em uma careta engraçada. Com os cabelos loiros amarrados em duas maria-chiquinhas, naquele momento ela lembrava de leve o personagem das gêmeas Olsen em Full House.

"Por que, bebê?" Yelena perguntou, sentada ao lado dela, tentando não rir. Cora pousou o lápis que tinha um enfeite da Minnie na ponta e olhou para a tia como se Yelena tivesse problema para entender coisas simples.

"Estamos aprendendo a escrever o nome..." ela disse, lentamente. "Você já viu o tamanho do meu nome, tia? Cora..." ela voltou a escrever letrinha por letrinha em um garrancho pouco caprichoso "Melina..." ela ia falando o nome devagar enquanto escrevia "Romanooooooooooooova.... hífen... Rooooooogers." Ela pousou o lápis de novo. "Meus amigos nem sabem o que um hífen é."

"Mas aposto que nenhum deles tem um nome tão legal quanto o seu, não é?" Steve perguntou, se metendo na conversa e trazendo o copo de suco da filha. Cora sorriu tímida.

"É legalzinho." Ela cedeu.

De repente, ouviram as notas familiares de um celular tocando alguma música infantil grudenta. Natasha entrou segurando a mão de um menininho que tinha acabado de fazer três anos.

"Meu Deus, ele não desapegou desses vídeos grudentos?" Yelena perguntou baixinho para Steve.

"Pelo menos passamos da fase do Baby Shark." ele disse, rolando os olhos. Cora ergueu a cabeça, com os olhos arregalados e um sorriso travesso e começou a cantar, balançando os pézinhos e a cabeça,

"BAAAAAABY SHARK, DOO DOO DOO DOO DOO DOO, BABY SHARK..."

No mesmo instante, Henry soltou da mão da mãe e começou a acompanhar a irmã na cantoria, para desespero de todos os presentes.

"Como ele está?" Steve perguntou, dando um beijo de bom dia na esposa e entregando a caneca de cappuccino que ela gostava.

"Melhor. Acordou sem febre. Acho que ainda está um pouco indisposto, mas nada comparado a sexta passada."

"Ótimo. Minha mãe deve estar chegando a qualquer hora." ele olhou para o relógio.

"Sim, em meia hora, meu pai acabou de mandar a localização." Yelena disse.

Aquela tinha sido uma novidade que ninguém soube direito como reagir no começo, mas Lucy e Alexei estavam juntos. Tinham contado logo depois que Natasha revelou estar grávida de Henry. Foi estranho no começo, mas fazia sentido. Ambos tinham passado anos atrelados aos sentimentos mal resolvidos dos próprios casamentos, e já estava em tempo de serem felizes, para variar. Só que ninguém pensou que fossem fazê-lo juntos. Apesar do choque inicial, ambos se davam tão bem que era difícil ter algo contra aquele relacionamento.

Starboy - RomanogersWhere stories live. Discover now