E lá vem o alarme tocando na minha cabeça Como se alguém dissesse: Não confie nele, não As mensagens da ex, o que você esperava? Agora você está deitada aqui sabendo aonde ele vai Agora ele está com aquela vontade, sim, carma é uma merda, é Da mesma forma que eles vêm, é a forma que eles vão Agora ele está com aquela vontade, trazendo o passado de volta Lá vem o alarme e a sirene parou Lá vem o alarme...
▹ Alarm | Anne-Marie
[3.349palavras]
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Chegamos lá em cima, e daquela altura vejo um exército de soldados sem rostos derrubando os portões e o Modo de Segurança que o pai de Adrien aplicou. Lembro-me de que ele foi usado quando um akumatizado queria, em vez do filho, o pai como refém.
É, na época também não adiantou muito.
— Eles são muito fortes... Ladybug, o que nós faremos? — perguntou Nathalie exibindo seu temor, mas com certo controle.
Por que ela sempre finge? E onde está o Chat Noir numa hora dessas?!
— Droga... — Adrien murmura aflito. — Eu... Me lembrei que tenho que ir ao banheiro de novo. Estou tão apertado! — disse correndo para dentro de casa.
Ele enlouqueceu?
— Não, espera! Não pode sair daqui, ele quer você!! — digo correndo atrás dele.
Ele não me escutou, ou não quis e continuou correndo. Droga!
— Não se preocupe, eu volto logo com Adrien. — digo para Nathalie que se mantinha calma. Ela assentiu receosa.
Corri atrás dele indo até seu imenso quarto e parei na porta do banheiro, ele estava trancado. Mas por que justamente agora?! Argh! Como queria que Chat estivesse aqui...
— Adrien, saia daí! Ele está procurando você! Não pode ficar aqui, precisa se proteger, me deixe te ajudar! — falei batendo as mãos na madeira fortemente, ele ficou calado.
Por que estava me evitando? Ah, como queria que Chat Noir chegasse logo!
— Chamou, m'lady? — pronunciou-se o gatuno entrando pela janela envidraçada, ele fecha o bastão quando pousa no chão. — Estava ocupado tentando distrair o Ilustrador. — explicou-se.
Como... Como ele sabia que o chamava? Ah, não importa. Preciso mesmo de ajuda.
— Chat, ainda bem! Não temos tempo para conversa fiada, Adrien se trancou aqui e não quer me responder. Será que ele caiu no box? — supus não contendo o rubor nas bochechas, ele arregala os olhos e se aproxima da porta. Pus as mãos no rosto para afastar essas sensações e escondê-las de meu parceiro, mas isso é bem mais forte e acidental.
— Adrien Agreste? Sou eu, o grande e charmoso herói de Paris, Chat Noir. — esbanjou seu sorriso ladino enquanto batia na porta, rolei os olhos pela exibição. — Precisamos que você saia daí agora para que possamos protegê-lo.