Vamos falar de uma vez Eu te vejo, mas você não me vê Nesta história tudo está ao contrário Não me importa desta vez eu vou Por você … Falemos logo de uma vez Eu estarei sempre perto de você Embora não me veja, me olhe Não me importa, desta vez eu vou por Você
▹ Voy Por Ti | Jorge Blanco
[1.688 palavras]
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Alya se fechou momentos depois daquela conversa, não queria discutir nem soltar qualquer fofoca, ficamos assim até que o resto das aulas terminaram.
Nem mesmo Nino conseguiu arrancar algum sorriso dela, Césaire persistiu que voltaria para casa sozinha a fim de espairecer as ideias, enquanto o Lahiffe e eu a encaramos ao final da esquina preocupados.
— Não se preocupa, amanhã ela vai estar bem. — ele disse tentando me animar.
Vou andando também até minha residência, embora a distância seja bem curta, e aproveitei para perguntar sobre esse mestre Fu para Tikki. Ela estava tão por fora das notícias que ficou surpresa quando lhe contei o compilado da história.
— Não se preocupe Adrien, Alya é muito forte e vai saber controlar tudo isso. — falou me animando também.
Um pouco mais ao longe de nós vejo o Chat Noir pulando de telha a telha até despencar na varanda do meu quarto, pelo menos ela estava praticando.
Torço para que não tenha se machucado muito e corri antes que alguém a visse. Lembro-me de ter deixado aquela janela aberta, então ela deve ter entrado e está à espera.
Respirei fundo adentrando o estabelecimento com um aroma de pães quentinhos entrando pelas narinas. Tom Dupain me saudou com um apertado "abraço de urso" enquanto ainda usava seu avental sujo de farinha.
— Tom! Vai sujá-la. — brandou sua esposa batendo de leve no braço do marido me soltando. — Como foi sua aula hoje, meu bem? — perguntou-me sorridente.
Não pude deixar de perceber o quão adorável ela ficou deixando suas bochechas rosadas à mostra, seus olhos orientais se fecharam deliberadamente assim como um iluminado sorriso preencheu seu rosto jovial. Ela exala um forte instinto materno. Uma grande mãe.
— Ah... F-foi bem! — sorrio desajustado pela calorosa recepção, ela beijou minha bochecha e tentou limpar boa parte do pó de trigo na minha roupa. — Super bem, e você... Mãe? — chamei-a sentindo um nó engatar na garganta. — E-eu vou lá pra cima terminar um trabalho e vou demorar, tchau. — encerro sem tempo de respirar direito e, antes mesmo que ela me respondesse, já estava a correr pela escadaria do prédio.