Sim, você costumava me chamar de bebê Agora você está me chamando pelo meu nome Um reconhece o outro, sim Você me derrotou no meu próprio jogo.
▹ YoungBlood| 5Secondsof Summer
[2.503palavras]
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A senhora Couffaine é um doce de pessoa, nos fez companhia até quando nossos pais estavam de volta. Meu irmãozinho não parava quieto, quem dirá as gêmeas de Alya. Elas tinham muito fôlego.
Sempre bisbilhotando ou tocando em aparelhos que nos circundavam, meu irmãozinho Chris é o mais tímido entre a criançada, mas ao lado das gêmeas Etta e Ella Césaire são o trio mais bagunceiro que já vi.
A verdadeira Alya descansava ao meu lado com suas mãos apalpando seu corpo inteiro, desde os cabelos até a ponta do pé.
— Sinto-me violado. — comento a olhando descer o toque até os joelhos. — Você não iria gostar se fizesse o mesmo contigo.
Ela olhou-me de relance, um olhar estranho, misterioso e cheio de… Malícia? Então constato que Césaire adoraria que eu fizesse o mesmo, engasgo-me com a própria saliva ao perceber esse fato e ela riu pela coloração avermelhada que tomou meu rosto.
— S-seus pais estão demorando, não é? — desvio o olhar a fim de esconder minha vergonha, porém, ela notou o poder que possuía sobre mim.
Acho que sempre possuiu, embora eu enxergasse apenas sua melhor amiga. Alya tinha conquistado grande parte do meu coração.
Sua irmã mais velha, Nora Césaire, disse que nos daria algum refresco permitido pelo hospital enquanto levava as gêmeas consigo. Chris Lahiffe não se negou a ir com elas, com o pretexto de protegê-las. Desde que os heróis de Paris surgiram, ele tem o sonho de se tornar alguém como eles.
Faz quase 24 horas que estávamos aqui, o médico nos deu alta e nossos pais ficaram de conversar com ele no lado de fora juntamente da enfermeira Aurora.
— Seu irmãozinho é um fofo. — disse Alya inclinando o corpo para frente, pois estava incomodada com a posição desconfortável que puseram seu quadril. — Ah, ter um corpo masculino não é nada maravilhoso como pensei que fosse!
— E como achou que fosse? — enrugo a testa.
— Não sei… — deu de ombros. — Talvez mais emocionante.
— Bem, não posso dizer o mesmo. — sorrio.
— Ah, seu aproveitador! Tarado! — acusou atirando um travesseiro que acertou minha cara, ela riu mais uma vez. — Mas… Eu não posso negar que isso tem certa emoção.
— Emoção? — franzi o cenho desconfiado.
Ela me surpreendeu. Quando menos esperei, uma de suas mãos puxou minha roupa hospitalar e seus braços alcançaram o meu pescoço, encurtando nosso espaço entre as duas macas. As camas não eram tão distantes, o que a ajudou nesse seu plano inusitado.
