Um coração partido é tudo o que restou Eu ainda estou consertando todas as rachaduras Perdi algumas peças quando Eu o levei, levei, levei pra casa. Ooh, ooh Tudo o que sei, tudo o que sei Amar você é um jogo perdido...
▹ Arcade | Duncan Laurence
[2.196 palavras]
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Adentramos no pátio do colégio receosos pela imensa plateia que nos esperava no centro, principalmente os olhares de Alya e Nino, eles estavam desconfiados. Chloé e Sabrina nos observaram de longe, secando o meu corpo inteiro e fuzilando a "Marinette", os demais cochichavam especulando histórias sobre nossa entrada. Éramos a nova sensação do momento.
Não poderia ser diferente. Afinal de contas, todos da turma sabem que sou perdidamente apaixonada por Adrien Agreste e, de repente, ele namora a garota mais rica da cidade – tirando ele claro – para depois aparecer lado a lado comigo.
A Bourgeois vinha em nossa direção, ela parecia querer explodir tudo e todos a qualquer momento. Ao seu lado, Sabrina ouvia os resmungos e as ordens de cabeça baixa.
Elas estavam vindo me interrogar, na verdade interrogar o Adrien que está em meu corpo, mas foram impedidas por Lila que puxou a loira para longe. Confesso que apreciei essa situação, seus olhos azuis nos encaravam furiosos.
Depois dessa tensão visível pairar sobre nós, e eu me divertir, nos sentamos em nossos respectivos lugares na sala de aula. Ele ao lado de Alya e eu perto de Nino.
Ficamos assim até a aula de química acabar, assistimos aos experimentos extraordinários da senhora Mendeleiev, nossa professora de física e química, e seu fantástico dom de nos colocar para baixo e nos pressionar a qualquer custo. Não me admira que a maioria não goste tanto dela, apesar de seus esforços.
Como de costume Alya queria todos os detalhes de nossa conversa naquele beco antes de entrarmos, a fofoca enchia a sala. Por sorte, o sinal bateu e com ele vi que Adrien se saiu bem driblando das perguntas constrangedoras que ela fizera.
Meu Deus, ela já deve ter falado tanta coisa pra ele. Tantos segredos…
Com a ausência de respostas, pelo menos aquelas que ela desejava ouvir, Alya desistiu naquele momento de continuar o questionário e eu agradeci mentalmente por ter acabado.
Até que...
— No intervalo você vai me contar tudinho, entendeu Marinette? tintim por tintim! — cochichou.
Nino crava seus olhos caramelos nos meus, notando minha indiscreta maneira de ouvir a conversa alheia. Ela não sabe disso ainda, mas estou completamente ferrada se Alya contá-lo tudo.
Tento não transmitir meus temores, mas é difícil após ouvir uns murmúrios idênticos vindo dele.
— Estamos perdidos. — ele sussurra antes que eu voltasse para meu assento.