Capitulo 31 - Parte II – Vitor.
Só percebo que a Cecília esta me olhando da escada quando já é tarde.
-O que aconteceu Ví? Por que você esta assim? É a Emily?
-É, é a Emily. O que aconteceu? O jumento aqui fez merda. Que porra Cecília me deixa em paz!
Falo me levantando e bato a porta do quarto trancando antes que ela entre.
Vou direto ao banheiro e tomo uma ducha gelada pra tentar esfriar a cabeça, mas nada adianta.
O que eu fiz porra!
Tava indo tão bem.
Como vou encarar ela depois de falar aquilo e ofender sua mãe.
Ta na cara que ela não iria aceitar nossa relação.
Que droga!
Troco-me e decido sair, não posso olhar na cara dela e nem na da Cecília hoje.
Passo pela sala e digo pegando a chave e saindo pela porta:
-Não vou jantar em casa hoje.
Vou até a cidade. Preciso beber um pouco.
Chego ao bar e logo vejo Helena e Carlos em uma mesa.
Vou até eles e meu amigo me cumprimenta.
-Hora, hora se não é o Vitão...
Helena se vira com um sorriso enorme e me olha da cabeça aos pés.
-Uau cada dia mais gato Vitor, isso chega a ser pecado sabia?
Apenas sorrio apertando a mão do meu amigo e estendendo a mão para ela.
-Posso sentar e tomar umas com vocês? Mas sem gracinhas, não quero ficar de vela.
Todos sorriram e me sento.
Bebemos e conversamos sobre a fazenda dele, cavalos, futebol.
Percebo que já esta tarde e digo que vu embora.
Mas eles me chamam para irmos a casa deles continuar o papo.
Meu amigo pisca pra mim e percebo que ele já percebeu que preciso de uma conversa, pois algo não esta bem.
Vamos a casa deles.
Continuamos há beber uma pouco mais na sala.
E assim ficamos sem tocar no assunto que me afligia, pois a Helena não havia ido para o quarto e eu não queria conversar na frente dela.
Percebo que ambos estão um pouco altos pela bebida e decido deixar à conversa para outro dia.
Levanto-me para ir embora assim que percebo que o Carlos esta dormindo no sofá.
-Vitor, eu sei que pode não ser a hora certa, mas como você sempre demonstrou não ter muito interesse nas coisas da Ana eu não tive coragem ainda. Mas eu tenho uma carta e algumas coisas dela aqui e queria te entregar.
-Helena, não acho que agora seja a hora.
-Eu sei que estamos um pouco alto. Mas se não for assim acho que não teria coragem de te entregar. Acompanha-me até o escritório? Por favor.
Ela se levanta e não me da chance de resposta.
Sigo-a e entro no escritório tomando o cuidado para deixar a porta bem aberta.
Ela mexe no cofre que fica atrás da escrivaninha, se dirige a uma estante de livros de onde retira uma caixa de madeira com desenhos floridos.
Coloca junto com alguns envelopes sobre a mesa.
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BINABASA MO ANG
Uma Chance a Felicidade
RomanceProibido Para Menores de 18 ano Uma menina doce Que Ao tentar conhecer a Liberdade não Seu aniversario de 18 ano Vê SUA vida destruida e SEUS sonhos desfeitos. Agora gravida, sem saber qua dos estupradores E o pai e desesperada Vê a chance de tentar...