Capitulo 8 - Vitor

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Capitulo 8 – Vitor.

Já faz uma semana que esta menina estranha esta aqui.

Por que estranha?

Apesar de ter um rosto perfeito - e como já comprovei um corpo de parar o trânsito - se veste como uma velha, roupas largas, geralmente camisetas que parecem ser mais velhas que ela. Olha-me de uma forma que não sei explicar.

É como se me desejasse e no mesmo instante tivesse medo de me olhar.

Assusta-se toda hora, parece que esta constantemente com medo ou aprontando algo.

Me evita todo momento, e quando me vê corre desesperada na escada.

Não que eu queira que ele se aproxime, desde que a vi não pare de pensar como seria bom entrar no quarto ao lado e me enterrar naquela carne.

Mas algo me diz que essa garota é problema. A escuto de madrugada respirando forte e sussurrando palavras que não entendo. Cheguei a pensar que estava se tocando e me senti um colegial quando fiquei de pau duro ouvindo seus gemidos. Mas me quebra a excitação quando percebo que na verdade o que ela tem são pesadelos.

Algumas vezes reparei que ela acorda e chora por um longo tempo antes de ouvir seu ressonar novamente.

E isso esta me deixando louco.

Hoje é sábado e não vou à empresa, mas também não quero ter que olhar pra ela o dia todo.

Decido que vou cavalgar e me levanto, após mais uma noite mal dormida por ficar ouvindo o sono da estranha ao lado. Vou tomar um banho.

Assim que passo o shampoo no cabelo e ensaboou sinto a água fria nas costas.

Ta certo, que passei a noite imaginando a estranha numa camisola sexy, ajoelhada na minha frente, chupando meu pau com aquela boca rosa, mas banho frio ninguém merece.

-Porra... Que merda!! – saio para o quarto e tento ouvir se há barulho no outro cômodo, mas o silencio é total.

Sem pensar duas vezes me dirijo ao banheiro do corredor e nem me dou o trabalho de me enrolar na toalha porque estou cheiro de espuma. Escancaro a porta e pra minha surpresa ela esta ali.

Ela se vira pra minha mim. O olhar de desejo que me da já desperta meu amigo aqui embaixo.

Tento explicar.

-O chuveiro do meu quarto pifou.

Mas quando seus olhos chegam aos meus depois de dar aquela “checada” em cada pedaço do meu corpo molhado. Vejo nos olhos cor de mel o mesmo desejo que estou guardando esses dias todos.

Não resisto, e me aproximo já a encurralando no chuveiro quando percebo que ela vai fugir.

E meu DEUS que boca gostosa.

Apesar do susto ela aos poucos se entrega ao beijo assim que invado sua boca com minha língua. Ali começa uma dança deliciosa de nossas línguas.

Acho que nunca me senti com tanto tesão em beijar alguém, aperto sua cintura e nosso beijo é selvagem e desesperado.

Agarro em seu cabelo molhado e a puxo pra aprofundar ainda mais nosso beijo. Apertando meu pau contra sua barriga pra que ela sinta o quanto a desejo.

A louca simplesmente da “a louca”.

Empurra-me, me desequilibro dando um passo pra traz e quando olho ela esta aos prantos agachada dentro do box.

Definitivamente ela é estranha.

Ela abre o olho, que a pouco me mostrava desejo, mas que agora esta em desespero. Olha ao redor como se estivesse procurando alguém.

Quando me olha pra variar vejo um susto seguido de medo e ela sai correndo feito uma louca. Entra no quarto e bate a porta.

Vou ate a porta do quarto e tento ouvir através da porta. Ela chora como uma criança seus soluços me doem o coração, mas não tenho coragem de bater na porta.

Afinal, se um beijo a deixou assim, imagina se eu a comer ela morre.

- PUTA QUE PARIU, obrigada Cecília...

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Estrelinhas e comentários são sempre bem vindos.

Comentem, me de sua opinião e me ajudem a tornar essa estória mais emocionante...

Bjus.

Uma Chance a FelicidadeWhere stories live. Discover now