Uma Chance a Felicidade

Capitulo 17 - Emily

Capitulo 17 – Emily.

Ah um bom tempo não adormecia tão calmamente.

Sentia-me leve e confortável nos braços do Vitor.

Ele me abraçava, acariciava, mas tudo calmamente. Sem pressa.

Era carinho, dedicação, amor...

Sim, me achem louca, mas senti amor e segurança ali deitada com ele.

Não sei quanto tempo passou, senti os braços dele me apertar, era como se estivesse sendo carregada, apertada junto ao peio dele.

Senti um abandono e um vazio por um tempo, parecia que ele havia saído de perto, mas logo em seguida um peso gostoso novamente sobre meu corpo.

O sono não me deixava pensar claramente.

Forcei-me a despertar.

Abri os olhos e não reconheci de imediato o lugar.

Mas quando olhei ao lado e vi o Vitor deitado, percebi que era o peso de seu corpo junto ao meu que me despertou, e que os braços dele estavam ao meu redor.

Percebi que estava no quarto dele, na cama dele, e o pior de tudo com ele!

Mas antes que eu conseguisse me mexer e levantar, ele me atacou.

Atacou mesmo.

Tentei me livrar do abraço de urso, mas o encanto do beijo me tomou.

Meu DEUS que beijo.

Ele começou bruto me calando e me contendo, mas à medida que me enfeitiçava e percebia o que estava fazendo comigo, o beijo se tornava calmo e deliciosamente excitante.

Me rendi.

Me entreguei.

Não tinha como me manter neutra e não corresponder ao beijo mágico que ele me dava.

As mesmas sensações que senti na sala me tomaram, mas desta vez mais intensas, pois estavam aliadas ao desejo de que aquele beijo não acabasse.

Ele parou o beijo pra que pudéssemos respirar, suspirei e quando mergulhei no azul dos seus olhos ele sorriu.

Pronto, preciso trocar minha calçinha agora!

Deu-me uma mordida nos lábios e me disse:

-Não vou te morder, a não ser que você me peça para continuar. – sorriu

Tentei abri a boca, mas ele me interrompeu.

-Shhh... Ou vou ter que te beijar novamente pra você ficar quieta?

Não aguentei e dei uma leve gargalhada...

Ele sorri mais ainda e disse:

-Você tem o sorriso mais lindo que já vi. Hipnotiza-me. Deveria sorrir assim mais vezes.

Deu-me um leve beijo nos lábios ainda sorrindo.

-Não quero mais ouvir seus gritos a noite e não poder te abraçar como fiz no hospital. Somos adultos e eu não vou fazer nada que você não queira. Então fica quieta e vamos dar uma trégua só hoje. Preciso de uma boa noite de sono e você também. Então apenas fica quietinha aqui comigo e vamos dormir.

Ele disse as ultimas palavras já me virando e me abraçando.

Agora alguém me responde: tem como sair daqui?

Não, não tem.

Fiquei quieta, e só percebi que estava prendendo a respiração quando ele me beijou no pescoço encostando ainda mais seu corpo ao meu e disse em meu ouvido com voz rouca.