Capitulo 5 - Vitor

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Capitulo – 5 Vitor

Cecília me paga...

Agora estou aqui com uma placa escrito o nome da minha nova BABA, olhando todos os passageiros descerem do ônibus.

-Nesta placa deveria estar escrito “IDIOTA”... – falei pra mim mesmo.

Vejo uma morena lindo se aproximar do motorista dizer algo a ele e sair correndo do ônibus, quando ela passa por mim não consigo disfarçar e viro acompanhando o gingado do seu quadril. Uau, que delicia!!!

Só quando ela entra no banheiro que me lembro da baba.

Espero que seja uma velhinha pelo menos simpática, já que vou ter que conviver com ela por um tempo.

Todos os passageiros descem e pergunto ao motorista se não há mais ninguém la dentro, ele me diz que não.

-Porra, fiquei olhando o rabo delicioso da morena e a merda da baba deve ter passado por mim.

Sento-me no banco mais próximo com a placa no colo, abaixo a cabeça pra tentar aliviar a resaca da noite anterior, nem lembro o nome daquela garota, mas sei que a noite foi boa...

Adormeço e sou despertado por uma voz meio rouca e sexy.

- Moço, moço... MOÇO! Oi eu sou a Emily.

Vou levantando os olhos aos poucos, olhando de baixo a cima e me deparando com pernas que ficariam lindas ao redor da minha cintura, um quadril na medida certa pra ser apertado enquanto me enterro naquela carne, olho o busto e pelo volume da camiseta folgada percebo que ali também seria um ótimo lugar pra enfiar o meu pau.

Quando olho o rosto. Vejo um olhar de espanto seguido por desejo.

E ali percebo que era a morena delicia. Porra, essa é a ideia de baba que a Cecília acha que preciso?!

Tô fodido. Olho a hora no relógio da plataforma atrás dela e explodo.

- PORRA! Qual seu problema com horário? O ônibus chegou a quase uma hora e só agora a queridinha se da ao trabalho de aparecer... espero que tenha dinheiro pra dar meia volta e pegar o ônibus de volta, porque desse jeito não da...

Vejo o sorriso morrer em seu rosto, em seguida quando penso que ela vai chorar, tamanho olhar de medo que me da. Ela me surpreende.

- Acho que não entendi... Quem VOCÊ pensa que é pra falar assim comigo? Estou a quase 6 horas sentado num banco nada confortável, com fome, cansada, sem dormir e louca pra ir ao banheiro. Você queria o que, que eu mijase numa garrafa. Não tenho uma mira tão boa assim! Agora faça sua obrigação de me levar pra fazenda de boca calada que é o mínimo que pode fazer.

PORRA... Assim você mata o papai delicia. Que boca é essa.

Odiei-me por pensar assim. Olhei pra ela já pensando na merda que ia ser conviver com essa ferinha deliciosa. Respirei fundo e sai andando.

Queria me distanciar dela antes que ela percebesse minha barraca armada e saísse correndo, mas ela me seguiu. Entrei na minha S10 pra tentar me acalmar e ela ficou ali parada do lado de fora. Merda.

Sai, abri a porta do passageiro e ela só me olhava, parecia assustada.

Tenha medo mesmo, delicia – pensei.

Suspirei e a ajudei a subir no carro segurando em sua cintura com um pouco mais de força que o necessário.

Ao vê-la sentada não resisti e tentei sentir seu cheiro me aproximando. Mas quando olhei em seus olhos o que vi não era medo e sim desejo, o mesmo desejo que eu estava sentindo.

Limitei-me a dizer.

-Sabe pelo menos colocar o sinto?

Ela confirmou com a cabeça e eu me afastei. Dei a volta no carro já sabendo aquela porra não ia dar certo.

Ela achava que eu era o motorista, melhor me apresentar e acabar com isso.

Quando sentei, ela já havia colocado o sinto, sorri, mas pra mim mesmo.

-Ocorreu algum problema com o motorista da empresa e eu fui obrigado a vim fazer a minha OBRIGAÇÃO de buscar você. – estiquei a mão – Vitor Carvalho, seu motorista do dia.

A cara dela foi impagável, nem parecia a mesma ferinha deliciosa que tinha me dado aquele come rabo a pouco.

Apertou minha mão com pouca força, mas o suficiente pra imaginar que queria cobrir seu corpo da mesma forma que minha mão cobria a sua.

Ela virou pra janela a ali ficou olhando a paisagem sem dizer nenhuma palavra o caminho todo.

O que pra mim foi um alivio, pelo menos assim ela não veria minha barraca armada o caminho todo.

É muita sacanagem, ela trocou de roupas pra me enlouquecer, se antes a olhei por conta da calça apertada naquele traseiro delicioso, agora enquanto dirigia tinha as suas pernas pra admirar.

Melhor manter distancia, Cecília não iria gostar nada disso.

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Estrelinhas e comentários são sempre bem vindos.

Comentem, me de sua opinião e me ajudem a tornar essa estória mais emocionante...

Bjus.

Uma Chance a FelicidadeWhere stories live. Discover now