Capitulo 32 – Vitor!
Dizer que dormi é mentira.
Passei a porra da noite toda me revirando na cama de um lado para o outro sem conseguir fechar o olho.
Cada vez que fechava via a expressão de surpresa, raiva e dor no rosto da Morena.
Nossa se eu conseguisse sair do meu corpo e entrar no corpo de alguém me daria uma puta de uma surra.
Caralho!
Desisto de tentar dormir e me levanto cedo.
Vou à cozinha e coloco água no fogo.
Fico parado olhando para o fogão e pensando em como um café pode mudar a vida de uma pessoa...
Melhor não pensar nisso.
Pego o pó e começo e prepara-lo.
Vou me castigar bebendo o meu próprio café.
Assim que termino e bebo o primeiro gole descubro que coloquei a porra do sal no lugar do açúcar.
-Nossa, Vitor, se mata...
Penso alto.
Jogo tudo na pia e encho a panela com mais água.
Faço novamente o café que desta vez esta com açúcar, mas parece uma tinta de tão forte.
-Cecília?
Escuto a única coisa que pode acalmar a agonia do meu peito.
A voz da minha Morena.
Viro-me e quando ela aparece na soleira da porta estaca a me ver.
-Bom dia.
Cumprimento-a, mas ela simplesmente se vira e faz o caminho de volta a escada.
Alcanço-a antes de começar a subir as escadas, seguro em seu braço e viro pra e encarar.
Mas quando ela me olha, quebra meu coração.
Seu rosto esta banhado em lagrimas, e ela tenta me encarar com raiva.
Mas o dor nos fundos dos olhos de chocolate me faz tremer.
-Morena me escuta...
Ela me corta.
-Não tenho nada que escutar Vitor, nada que você me disser vai muda o que eu vi.
-Me deixa explicar, por favor, me ouve!
Suplico.
-Não Vitor! Me solta, não adianta, isso nuca vai dar certo... Você me diz que não tem nada diferente em mim, e na primeira oportunidade que tem vai pra cama de outra, isso não pode dar certo...
Não a deixo terminar.
-Para Emily, me escuta. Não é que esta pensando. Me da o beneficio da duvida pelo menos. Deixa-me explicar depois você me julga! Por favor?
Ela me encara, seco as lagrimas que ainda restam em seu rosto com meu polegar.
Rodeio sua cintura com a outra mão a abraço e a levo até o sofá.
Sentamos e ela da um jeito de colocar uma almofada entre nós, para dar certa distancia de mim.
Finjo que não percebo e retiro a almofada em um puxão e me aproximo dela.
Ela fica tensa.
Passo meus braços pelo encosto do sofá.
E ela tenta levantar.
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Uma Chance a Felicidade
RomanceProibido Para Menores de 18 ano Uma menina doce Que Ao tentar conhecer a Liberdade não Seu aniversario de 18 ano Vê SUA vida destruida e SEUS sonhos desfeitos. Agora gravida, sem saber qua dos estupradores E o pai e desesperada Vê a chance de tentar...