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     KKKKKKKK, eu adorei vocês perguntando se eu estava viva.

    Mas depois de um tempinho sem atualizar, está aí capítulo fresquinho para vocês, beijos e beijos.
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James.

       Era estranho pensar em como tudo havia mudado do dia para a noite.

      Ser reconhecido pelo soldado invernal por muitas pessoas ainda era de certa forma, desconfortável.

      Não via sentido em ficar em Nova York depois de tudo que havia feito, quando recordei minha consciência, vi apenas brigas e mais brigas para decidirem oquê fariam comigo. Ver Steve fazendo de tudo para que eu não fosse preso, e ainda por cima tendo a ajuda do Stark, ele não devia, eu matei seus pais.

       Eu realmente não sabia oquê estava fazendo, porém minha consciência pesava, querendo ou não era o sangue deles nas minhas mãos. Ele e Steve tiveram uma grande briga por minha causa, e se não fosse por Natasha e Pepper colocar um ponto final naquilo, muita coisa teria acontecido.

         Antes de conhecer Âmbar, me sentia totalmente perdido, sendo obrigado a passar por uma terapia de merda a mando do governo para que não fosse considerado uma ameaça fatal para todos novamente. Mas o demônio em formato de gente, chamado Âmbar, sempre pensou ao contrário.

          Nunca me senti irritado com sua presença, mas antes de saber sobre a verdade, sempre achei que ela era dezenas de anos mais nova e ainda por cima que não conseguiria se defender caso eu perdesse o controle, mas eu com toda certeza do mundo nunca estive mais errado. A garota era pirada, me tinha como um cachorrinho domesticado em suas mãos.

       Fui um completo estúpido quando me contou sobre a gravidez, mas fiquei totalmente desesperado, não sabendo se seria um bom pai depois de tudo, ou se algum dia voltaria a perder o controle perto dele. Mas era impossível pensar negativo com os discursos motivacionais do Steve, tão velho.

—No que você está pensando, hm?– Âmbar pergunta se ajeitando em meu peito.

—Nada demais– sou um sorriso para ela, que me encara com os olhos semicerrados.

—Sabe, seu filho está com fome– me encara fazendo bico.

—A, ele está é?– ironizo.

—Sim, sim. Sua obrigação como pai é buscar comida para sustenta-lo– pilantra – Não, na verdade, vamos conversar.

—Sobre?.

—Nomes!– exclama animada.

—Nem sabemos o sexo ainda Âmbar– seguro a risada.

—Mas meu bem, podemos ter opções– se senta animada– e eu acho que é menino.

—Por que?.

—Oras, porque eu acho! Já ouviu dizer que intuição de mãe não falha?– arqueia uma sobrancelha.

—Nós podemos....

—Tá legal, a gente decide isso outra hora–  me corta novamente, erguendo o olhar para mim– eu estava pensando, Thanos só tem podet por estar com minhas jóias, certo?.

—Ele ainda tem um exército, mas enfraqueceria sem as jóias.

—Sabe– suspira brincando com seus dedos– eu acho que... não precisamos realmente lutar– abaixa o olhar– eu posso tentar uma coisa– a encaro, esperando que continuasse– para falar a verdade, sempre teve essa outra opção, mas eu gosto da adrenalina de lutas e tudo, mas agora eu não quero arriscar, tenho medo pelo bebê– volta a me encarar.

—Âmbar....

—Olha, as jóias tem o poder porque eu as forneci isso, eu as controlo, não deve ser difícil agora– ela se afasta, começando a andar em circulos– nunca tentei isso pois eu sei que posso me machucar, mas agora eu posso machucar o bebê se não fizer!.

—Oquê quer dizer Âmbar?– pergunto sentindo um bolo se formar em minha garganta.

—Talvez se eu me concentrar, eu consiga pelo menos uma das jóias, eu tecnicamente sou a dona delas, certo?.

—Não faça nada que coloque você e o bebê em grande risco Âmbar, nós podemos achar uma maneira.

—Eu sei meu bem, eu sei, mas nós podiamos deixar eles aqui e tentar isso no complexo, meu poderes podem se igualar aos do meu pai, não vai fazer tanta diferença, vou acabar sendo mais útil do que se estivesse aqui esperando vocês lutarem para que eu possa fazer alguma coisa– suspira.

—Por que sempre que está nervosa você começa a falar sem parar?– pergunto achando graça, vendo sua cara se fechar.

—Você só prestou atenção nisso!?– exclama com as mãos na cintura.

—Olha Âmbar, eu te ajudo em qualquer coisa, desde que não arrisque a vida de nenhum de vocês dois– repito para ela.

—As vezes eu acho que você esquece que eu sou uma deusa e que seu filho vai ser um semideus, neto de Thor, deus do trovão, da deusa do amor e bisneto de Zeus e Odin, acha que é tão fácil nos colocar em perigo?– se gaba com a sobrancelha arqueada, cruzo os braços.

—Obrigada pela parte que toca o pai dele, sabe, acho que seu dedo fez tudo sozinho– ironizo e ela manda o dedo para mim– tudo bem, a gente pode tentar seja lá oquê quer fazer.

—Eu vou avisar meu pai, fale com o Steve tudo bem? Ele vai conseguir explicar tudo para os outros depois– assinto me levantando.

      Ela se aproxima de mim, me dando um rápido beijo, saindo do lugar onde estávamos.

    Respiro fundo saindo para fora também, era estranho ver tudo isso novamente.

—Steve– chamo me aproximando do mesmo– lembranças?– me encosto na árvore ao seu lado.

—Nunca pensei que veria Paggy novamente– suspira e me encara.

—Você...

—Não, não fiquei confuso– me corta– eu não senti nada, apenas um carinho por tudo que já passou.

—Ainda bem, você namora uma ex assassina Steve, vai morrer enquanto dorme– ele ri, direcionando o olhar para mim.

—Onde está Âmbar?.

—Nós vamos voltar– me encara confuso– para o nosso tempo, ela teve uma idéia para conseguir as jóias sem precisar lutar.

—E você concordou com medo pelo bebê– concordo com a cabeça.

—Sei que não sou de grande ajuda para ela– encaro minha frente, tendo a visão da mesma conversando com Thor– mas não posso deixa-la sozinha.

—É, todos já percebemos que Âmbar é meio carente– diz em tom brincalhão.

—A, ela está tudo que você puder imaginar em dobro, espero sériamente que se nosso bebê seja um menino, não estou pronto para controlar uma mini versão da Âmbar– sem aguentar, ele gargalha me encarando.

—Está falando da boca para fora, sempre disse que queria uma menina– seguro um sorriso que queria se formar em meu rosto.

—Sim, antes de saber que a mãe seria a Âmbar– brinco também, recebendo um enorme sorriso.

—Vai dar tudo certo, pode ir tranquilo, conseguimos pelo menos segura-lo aqui– assinto suspirando, dando um abraço no mesmo.

Não faça nenhuma estupidez até eu estar de volta– me separo do abraço, vendo um sorriso em seu rosto.

Eu não poderia, está levando toda a estupidez com você.

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Filha Do Trovão- Entre Dois Mundos. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora