31.

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Âmbar.

Bem, de volta para o presente– suspiro me jogando no sofá do complexo.

—Oque vai querer fazer?.

—Sei que vai parecer complicado, porém eu preciso que confie em mim James– o encaro, respirando fundo– eu preciso que pegue um pouco do meu sangue.

—Oque? Por que...

—James, confie em mim– o corto, respirando fundo assim que ele me encara– pelo nosso bebê, ok?

           Quando consigo fazer com que ele finalmente ceda ao meu pedido, me levanto e sento ao seu lado.

—Essa é a joia da alma– a joia aparece na palma da minha mão– de qualquer maneira, todas elas estão ligadas entre si por minha causa– ele assente, atento a explicação, ligadas entre si. Droga! O visão!– e agora pensando bem, eu não posso fazer isso.

—Oque!?

—Droga James!– bufo frustrada– se eu tentar conjurar as joias, todas vem diretamente à mim, não importa onde estejam, vai acabar matando o visão!

—Por Deus– ele respira fundo– não tem como tirá-la dele?.

— Eu não sei, pelos deuses, eu estou tão confusa, eu nos tirei de lá para não conseguir nada!– exclamo com meus olhos se enchendo de lágrimas– por favor, volte para ajudá-los– abro novamente o portal para onde estávamos– vou tentar fazer algo que não atrapalhe e nem coloque o bebê em risco.

—Meu bem....

—Por favor James– o corto com uma enorme vontade de chorar– por favor, eu preciso pensar sozinha.
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Autora.

       Os dias acabavam se passando, sem conseguirem realmente Pegarem as joias de Thanos. Âmbar se sentia fraca, tudo estava tão confuso e dificil, tudo estava dando errado.

     Fazia uma semana que não falava com James, ou seja, uma semana que voltaram ao presente pelo plano ter dado errado.

      Ninguém forçava o contato com Ambar, a frustração em seu rosto era notável, mas ainda sim, não havia desistido de encontrar uma maneira para retirar a joia do visão sem prejudicá-lo. E ela sabia quem tinha essa resposta.

Âmbar.

—Vô?– chamo entrando no castelo– onde está Odin?– pergunto a um guarda.

—Pai de todos não se sente muito bem, está no quarto com a rainha Friga, alteza–me responde, arregalo minimamente meus olhos.

—Obrigada.

            Não se sente muito bem? Desde quando Odin não se sente bem?

—Vovó?– chamo novamente, porém entrando no quarto desta vez.

—Âmbar, querida– ela sorri para mim, sentada em uma poltrona ao lado da cama, onde Odin estava sentado com uma bandeja em sua frente.

—Oque aconteceu? Os guardas disserem que o senhor não se sente bem vovô– me aproximo minimamente.

—A querida, isso é apenas a velhice chegando– responde encarando a sopa em sua frente com cara feia– Friga, minha rainha, ainda não estou morto, posso comer outras coisas.

—Velhice?– pergunto ignorando sua última fala– por que não nos avisou que estava doente!?

—Você, seu pai e seu tio tem mais coisas com que devam se preocupar, seu avô ficará bem– minha avó diz, acarinhando a mão de Odin– já passou por coisas piores.

Filha Do Trovão- Entre Dois Mundos. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora