[EM ANDAMENTO] Park Jimin deveria estar soltando fogos de artifício por finalmente estar levando a vida que sempre sonhou.
Não tinha como ser mais perfeito: festas, diversão, amizades inigualáveis para toda a vida, novas experiências com a dança, o...
Eu tenho olhado os comentários de vocês e to tão feliz pelas coisas positivas que vocês comentam, os elogios, eu fico toda boiolinha!
Enfim, boa leitura, prestem bastante atenção no capítulo hehe
vota e comenta muito! amo vocês.
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Às nove e dez da manhã, eu estou rolando na cama e odiando a mim mesmo por ter acordado tão cedo. Um trabalhador que levanta às quatro a fim de pegar o metrô todos os dias para chegar no trabalho às sete, discordaria da minha definição de "cedo", mas para alguém que ainda estava acordado na varanda do quarto ao lado das cinzas da sua dignidade e uma garrafa de cerveja vazia enquanto assistia os primeiros sinais do sol começarem a surgir, eu me sinto no direito de poder me queixar.
Taehyung não ficaria decepcionado. Ele ficaria furioso, indignado e muito, muito bravo.
E ele estaria certo. Não estava nos meus planos me esconder feito um rato de esgoto e encher a cara até sentir que obtive o suficiente da minha auto lamentação, mas depois do fiasco da noite passada e de sentir o peso da minha vívida compulsão por Jungkook estapear diretamente contra a minha cara e me mostrar que sim, eu ainda me sinto mexido com a presença dele, eu só quis fugir daquela festa na primeira oportunidade que tive.
Mexido? Tente destroçado, cataclísmico, mais intenso que o movimento das placas tectônicas onde até o Terremoto de Valdivia sentiria inveja de mim.
Eu sinto como se todos esses meses de trabalho árduo tentando reprimir essa carência por Jungkook tivessem se tornado em vão no momento em que coloquei os olhos nele e na sua namorada/não-namorada perfeita. Cada segundo que eu tive que tolerá-los naquele lugar, só serviu para me deixar mais consciente da vontade inconsequente que eu tinha de agarrá-la pelos braços e puxá-la para longe dele para que eu pudesse me rastejar para cima daqueles músculos e passar o resto da minha vida bebendo seu cheiro como um louco viciado.
E o pior de tudo é que Nara é legal. Se eu não estivesse ocupado sentindo ciúmes e odiando cada segundo que ela passa tocando seu braço ou tentando fechar os botões abertos de sua camisa, eu teria me sentido feliz pela simpatia e disposição de alguém menos venenoso que Jeongyeon se oferecendo para me fazer companhia pelos próximos dias. E isso só faz eu me sentir ainda pior por cobiçar o homem com o qual ela está ansiosamente aguardando poder partilhar o status de relacionamento sério.
Ughr, desejá-lo é inútil. Eu sou inútil. Junto com essa leva de sentimentos gays e desnecessários que Jungkook não quer.
Eu começo a rolar para fora dos lençóis com um gemido, meio grogue e meio irritadiço, e quando volto do banheiro com um rosto limpo e dentes escovados momentos depois, me arrasto para dentro de um short jeans e uma camiseta branca para descer e procurar alguma coisa para comer.
