57º Capítulo

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MARIANA

Donatto dirigiu dirigiu e acabou estacionando em um galpão pequeno, antes mesmo de descer já tinha avistado um carro preto luxuoso parado na porta e na frente dela tinha dois cara e que com certeza não era uns do Victor.

- Vamos? - ouvi Victor me chamar tirando minha atenção lá de fora.

abri a porta do carro para sair já com o Donatto com a mão estendida oferecendo ajuda já que eu estou com um salto agulha e o chão é cheio de pedras, peguei na mão dele e sai do carro logo já sendo estregue ao Victor que colocou a mão na minha cintura me dando apoio com a outra mão segurando a minha caso eu caísse.

- O que eu estou fazendo aqui? - me atrevi a perguntar novamente.

- Você vai ver.

passamos pelos os seguranças da porta e entramos no galpão que tinha um corredor a nossa frente ate um portão que parecia bem velho por sinal, o caminho ate lá pareceu longo só pelo meu nervosismo.

Por que Victor me traria em lugar afastado, lugar perfeito para matar alguém por sinal, que porra tá acontecendo?

Olhei do meu lado direito e Donatto nos acompanhava e do lado do Victor tinha outro capanga, não tenho nem como tentar sair daqui. Se eu derrubo um deles Victor descobre tudo na hora isso se já não descobriu e esse lugar seja para arrancar minha cabeça.

Quando Donatto abriu o portão e a gente entrou eu logo avistei quem eu não imaginava ver mas tava óbvio que o carro luxuoso era dele.

- Oi querida.

- Carlos - a tensão saiu junto com o nome dele.

Olhei pro Victor que me soltou e foi pro lado dele.

- O que é isso? - Perguntei pro Victor.

- Sabemos o que aconteceu com você enquanto estava com o Turco.. - Carlos começou a falar e de começo já não gostei da conversa.

Olhei pro Victor com uma certa decepção por ele ter contado mas ele não transmitia nenhuma emoção, nunca vi ele assim.

- Não se preocupe que não foi o Victor que contou - disse chamando minha atenção para ele de novo - Foi o Turco que soltou tudo achando que era uma coisa que iria salvar a vida dele.

- E por que isso agora? Já passou e não tem o que fazer.

- Se quiser se juntar a máfia tenho que ter certeza que tem sangue frio, nesse meio não tem coração.

Não estou gostando do rumo disso.

- Gostamos de vingança, você não?

Meio irônico ele me perguntar isso comparando com o que eu estou fazendo pra chegar nele a meses.

- Não tenho esse costume de matar pessoas como vocês.

Eu não posso dar a resposta que ele quer, vou acabar me entregando de graça, droga.

- Vai ter que ter minha filha - engoli seco quando escuto ele me chamar de minha filha - Por isso vou te dar um presente.

Carlos e Victor se afastou um do outro parecendo abrir um caminho pra o altar e avistei um cara ajoelhado mas não conseguia ver quem é pelo fato de estar escuro onde ele estava, até acenderem uma luz na frende dele deixando bem claro quem era.

- Meu Deus - foi a única coisa que consegui pronunciar.

minha mente foi invadida por lembranças enquanto meu corpo congelava no lugar sem saber qual reação ter. Era ele, o filho da puta que me violentou no quarto quando eu estava com o turco.

Querida MarianaDove le storie prendono vita. Scoprilo ora