65º Capítulo

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Não sei o que to fazendo, a única coisa que eu consigo pensar é em ir até o Carlos pra ele me dar uma boa explicação de como ele deixou ela entrar na máfia ainda mais pra morar comigo.

Quando cheguei na porta da casa dele tinha uns do seus capangas dele sentado mas que assim que me viu já se levantou se colocando na passagem.

- Senhor Dk.

- Sai da frente.

- Seu tio tá ocupado..

Antes que ele falasse mais alguma coisa eu tirei a arma da minha cintura e apontei no meio da sua testa.

- Eu não perguntei - ele ficou quieto - Sai da frente agora.

- Desculpa mas não posso deixar você entrar assim.

- Eu mandei você sair.

- Senhor..

- SAI PORRA.

Vi ele pegar a arma do seu bolso de trás mas antes que ele engatilhasse ela apertei o gatilho sem dó mas por sorte dele mirei na sua coxa, se ele quer dar um durão tiro essa postura dele rapidinho.

Ele caiu de joelho na minha frente soltando a arma no chão pra colocar as mãos na coxa pra estancar o sangue.

- Eu avisei.

Abri a porta já avistando mais dois descendo as escadas mas quando me reconheceram pararam no hora.

- Senhor Dk?

- Não me atrapalha - já mandei o recado enquanto subia as escadas.

Um deles entrou na minha frente me fazendo parar e que olhei pra ele pra ter certeza se ele queria mesmo me desafiar.

- Tá legal, deixa ele ir - Silas um dos capangas mais antigos do meu tio mandou.

- Se eu fosse você escutava ele - disse apontando a arma pra perna dele.

- Deixa ele passar porra - Mandou novamente e o cara finalmente escutou.

Sem nem pensar entrei no escritório dele já sabendo que ia encontrar ele sempre do mesmo jeito que ele está, sentado com seu charuto na boca e sai copo de uísque.

- Você sabia, sempre soube..

- O que devo a honra da visita? - perguntou no seu tom de ironia.

- Filho da puta - ele levantou tenso quando viu que o cano na minha arma já estava apontado da sua cabeça.

- Victor..

- POR QUE NÃO ME CONTOU PORRA?

- Você tá muito alterado, olha pra mim..

- Eu tô olhando - disse enquanto apertava meus dentes em uma mordida tensa de tanto ódio.

Minha visão estava embaçado pelas lágrimas teimosas que eu tentava controlar desde a boate, mas se eu fosse todo mundo a minha volta principalmente a Mariana iria preferir que fosse lágrimas de tristeza e não de puro ódio.

- Dá pra me explicar o que acontecendo?

- Deixou ela entrar na minha casa, deixou ela viver comigo.. - coloquei o dedo no gatilho vendo a cara de tenso dele passar pra assustado.

E pela primeira vez lá estava ele na minha frente, refém a minha escolha se ele vive ou morre, Carlos Herrera que um dos mafiosos mais respeitado e que não tem medo de nada.

Ou pelo menos era o que ele dizia.

- Não vai dizer nada?

- O que que você quer que eu diga?

Querida MarianaWhere stories live. Discover now