CAP 27

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Any Gabrielly

Nos despedimos de Sabina e a memsa saiu acelerando o seu primeiro carro a toda velocidade pelas ruas nos fazendo rir.

-Eu me sinto culpado.

Josh diz e olho para ele confusa.

-Por qual motivo?

Questino e ele olha para a direção que Sabina foi.

-Eu não tenho certeza se Sabina tem neurônios o suficiente para ser coerente no trânsito.

Diz me fazendo rir.

-Realmente... Então, não vai pegar seu carro?

Pergunto e ele sorri.

-Claro, vamos?

Andamos até a concessionária novamente, pegamos o carro que nos esperava e seguimos pelas ruas pouco movimentadas pelo horário.

-Onde vamos?

Pergunto ao ver Josh dobrar na rua contrária a da minha casa.

-Vamos testar a máquina.

Diz com um sorriso perverso nos lábios.

Sorrio ao ver sua empolgação, Josh segui pela principal até que entramos em uma parte mais vazia da pista.

-Pronta?

Pergunta e assinto.

Ouço o ronco do motor e o carro acelera, o vento um tanto gelado balança meus cabelos enquanto olho a estrada sentindo a adrenalina me envolver, o ronco do motor e o vento no rosto me fazem sentir bem, livre como nunca me senti antes. Ao chegarmos no sinal Josh diminui a velocidade parando no sinal.

Assim que o sinal abre dobra na direção contrária que achei que dobraria, olho para ele e seus olhos azuis encontram os meus e um brilho diferente habita eles contrastando com o azul oceano de seus olhos. Eu poderia comparar Josh a uma criança que foi em um parque de diversões pela primeira vez mas seria meio patético e clichê demais.

Percebo que começamos a subir as montanhas fugindo da cidade, olho a cidade de pedra se afastar e uma calmaria surgir, o barulho dos carros buzinando, empresas trabalhando pela rua e o falatório diminuirem a cada minuto. Uma calmaria completa se instala, eu suponho que aqui não pegue nenhum tipo de sinal, além de ser muito alto, não tem resquício de eletricidade, apenas montanhas e árvores.

- Chegamos.

Josh informa ao estacionar o carro no topo de uma grande montanha. Retiro o cinto de segurança e abro a porta do carro, um vento mais forte me atinge e meus pelos arrepiam, dou a volta no automóvel parando ao lado de Josh que está encostado no veículo encarando o horizonte. Ao chegar perto do mesmo meu queixo cai, a cidade é linda daqui de cima, ainda pela manhã é esplêndida, os altos prédios com suas paredes de vidro deixam a cidade tecnológica ao olhar distante.

-É lindo.

Digo encantada.

-É mesmo.

Ele confirma com um sorriso nos lábios.

-O que viemos fazer aqui?

Pergunto curiosa e ele me olha.

-Nada.

Responde e um ponto de interrogação surge em minha cabeça.

-Nada?

Pergunto confusa e ele sorri.

-As vezes precisamos fugir para não fazer nada quando já fizemos tudo todos os dias.

Ele tem razão.

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