CAP 38

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Any Gabrielly

Nesse momento estou me arrumando para jantar na casa da família de Josh e estou me perguntando como chegamos aqui. Termino de secar meu cabelo no banheiro de Josh enquanto o mesmo se veste no quarto ao lado, ele relutou um pouco mas concordou após saber que seu pai não estará lá e de certa forma também fiquei mais tranquila com isso.

Estou vestindo um vestido solto azul, apesar de estarmos quase no inverno o dia revoveu colaborar e nos dar um dia de calor. Termino a maquiagem que estava fazendo voltando para o quarto encontrando Josh abotuando sua camisa e a visão é linda, seus  cabelos molhados, os cachinhos o faz parecer um anjo, um lindo anjo.

-Estou pronta.

Aviso ao me aproximar e ele se vira, percebo que tem dificuldade para fechar os botões e lhe ajudo a fechar.

-Probremas com os botões?

Questiono tomando o controle da ação.

-Eu não costumo usar esse tipo de camisa.

Justifica.

-É compreensível.

Ele ri.

-Está lindo...

Digo ao fechar o penúltimo botão deixando uma parte de seu peitoral a mostra.

-E gostoso.

Completo me aproximando de seus lábios.

Josh sela nossos lábios com rapidez como se necessitasse deles, envolvo meus braços em seu pescoço sentindo seus cabelos úmidos em meu braço. Uma gota de água cai sobre meu colo deslizando para baixo lentamente. Sessamos o beijo com um selinho e pisco o olho para ele que sorri.

-Foi um flerte?

Questiona me fazendo rir.

-Talvez.

Repondo pegando meu celular.

-Pronto?

Pergunto e ele assenti mas não me refiro a sua roupa.

-Pronto?

Refaço a pergunta e ele engole em seco mas responde.

-Sim.

Acaricio sua bochecha sentindo sua barba rala em contato com minha pele.

-Vai dar tudo certo.

Tranquilizo e ele sorri.

-Como você consegui ser tão positiva?

Questiona encarando meus olhos.

-Como consegui ser tão pessimista?

Devolvo sua pergunta e ele sorri.

-Vamos?

Assinto pegando meu celular.

Saímos do seu apartamento e sinto a apreensão de Josh só de estar de mãos dadas com ele, parece estranho pois os conhecemos há pouco tempo. O elevador se abre e Josh destrava sua Evoque preta, adentramos o carro e Josh não liga o som como sempre faz e isso mostra o quanto está nervoso.

-Faz quanto tempo que não vê sua mãe?

Pergunto e ele respira fundo antes de responder.

-Consegui vê-la ano passado quando pedi que me encontra-se em um restaurante. Conversamos e matamos a saudade mas depois disso ela não me ligou mais.

Sua voz é baixa como se pensamentos rondasse sua cabeça.

- Vocês irão se ver hoje e matar a saudade, não se preocupe.

ToxicWhere stories live. Discover now