CAP 35

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Josh Beauchamp

O tempo passou de pressa e nem percebi, vimos alguns desenhos animados que me lembraram minha infância. Any foi tomar banho e fiquei aqui pensativo esperando para depois fazer o mesmo, tive vontade invadir aquele banheiro e tomar banho com ela mas vamos com calma, é tão recente que tenho medo de qualquer avanço ser rápido demais.

Eu fico no vou ou não vou nessas situações, dois lados conflituosos brigam para ver quem ganha em minha cabeça, o racional está em desvantagem nesse momento. Ouço a porta do quarto ser fechada e me levanto, entro no banheiro sentindo o perfume do shampoo de Any preencher o local, seu shampoo e seus cremes estão ao lado do meu shampoo dentro do box e isso de certa forma é surpreendente para mim, estou dividindo meu apartamento com alguém praticamente.

Retiro minhas roupas e entro sobre a água quente, o vapor embaça o vidro temperado que separa o box do restante do banheiro, fecho meu olhos deixando a água cair sobre meu corpo relaxando meus músculos. A imagem de Any tomando banho nesse box, seu corpo nu me fazem ter pensamentos inoportunos que afasto e termino meu banho.

Envolvo a toalha em volta do quadril prendendo uma das extremidades para que não caia e saio do banheiro entrando em meu quarto encontrando Any vestindo um vestido vermelho vinho com dificuldades de fazer o zíper. Caminho até ela pegando o zíper e ela afasta seus cabelos, o zíper desliza até chegar no final, enquanto fechava seu zíper pude ver um sutiã de renda vermelho que me deixou com curiosidade. Beijo suas costas nuas enquanto Any leva sua cabeça para trás apoiando a mesma em meu ombro.

- Você é tão linda...

Falo ao seu ouvido e sinto ela estremecer.

-Tão gostosa.

Completo e ela respira fundo.

Me afasto antes que faça o quê tenho em mente e desista dessa festa. Escolho uma roupa para vestir enquanto Any termina de se vestir o desejo de tirar aquele vestido que acabei de fechar aumenta gradativamente. Tento me concentrar em me arrumar e não pensar nela e funciona, Any termina o que tem que fazer e sai do quarto me deixando sozinho.

Me apoio nos pés cama e respiro fundo mordendo o lábio inferior, como ela tem esse poder sobre mim? Essa conexão que temos, essa vibe, esse clima surreal. Eu nunca me senti assim antes, é tão novo, tão envolvente que me deixa confuso. Arrumo meu cabelo deixando os cachos desgrenhados e visto uma camiseta preta simples, uma calça jeans e um tênis branco está bom, claro sem esquecer minha corrente de prata.

Passo o perfume que Any estava cheirando e sorrio ao lembrar da cena, me dirijo para a sala encontrando Any sentada com suas pernas cruzadas e sua coxa está a mostra pela fenda do vestido, me aproximo pegando as chaves do carro a fazendo olhar para mim.

-Vamos?

Pergunto e ela assenti se levantando e pegando seu celular.

Ao sairmos do apartamento três pessosas saiam do elevador, uma mulher e dois homens, os caras ficaram olhando para Any que nem percebeu mas eu sim. Levo minha mão a sua cintura a puxando para mais perto e os caras desviam o olhar e entramos no elevador. Quando as portas se fecham fico atrás de Any com minhas mãos em sua cintura a deixando firme em minha frente.

-Você fica linda nesse vestido...

Falo ao me aproximar do seu ouvido.

-Mas deve ficar mais linda ainda sem ele.

Sinto seu corpo estremecer e sorrio contra sua pele desnuda.

-Por favor, não me provoque.

Pedi pondo sua mão sobre a minha.

-Deixa a brincadeira mais divertida.

Sussurro em seu ouvido e sinto sua mão subir sobre minnmha coxa e meu amigo da sinal de vida mas ela afasta a mão me pegando de surpresa.

-Eu também sei brincar.

Diz e o elevador se abre.

Saimos do elevador logo entrando no carro, deixo meu carro na garagem quando não preciso usá-lo com frequência no dia, entramos no veículo e dou partida, no caminho trocamos alguns sorrisos que chuto ser pela cena do elevador. Em poucos minutos chegamos nessa tal festa, a casa é grande e bonita, várias pessoas entram e saem enquanto o som é estridente fazendo as janelas de vidro tremerem.

Pego na mão de Any e adentramos a casa desviando de pessoas dançando e outras se pegando. Demos um oi ao nossos amigos que se encontravam em um canto mas conforme cada um saiu para um lado, levo Any até a cozinha e pego dois copos com bebidas para nós e fomos para a pista. No olhar de Any consigo ver como ela está feliz, não precisa acontece- lá há muito tempo para perceber isso.

-Eu não sei explicar, mas com você me sinto livre.

Diz ao meu ouvido por causa da música.

-Idem.

Digo ao seu ouvido logo beijando seu ombro.

-Vem.

A puxo pela mão para longe da multidão até uma sala vazia com uma mesa ampla de bilhar, deixo meu copo sobre a mesa e me aproximo de Any.

-O quê houve?

Pergunta ao enlaçar seus braços em meu pescoço.

-Me senti sufocado no meio de tanta gente, é um pouco por causa das crises.

Explico.

-Você está bem?

Pergunta e vejo preocupação em sua voz.

-Agora estou.

Afirmo beijando seus lábios.

-Você sabe jogar?

Pergunta ao separar nossos lábios.

-Sim.

Repondo olhando a mesa atrás de nós.

-Me ensina?

Pergunta e assinto.

Me afasto arrumando as bolas em formato de triângulo no outro lado da mesa, pego um taco e paro atrás de Any.

-Pegue.

Peço e assim faz, guio Any como se nossos braços fossem apenas um.

Inclino seu corpo para frente junto ao meu sentindo sua coxa em meu membri, sinto seu perfume inundar meus sentidos me deixando por alguns segundos extasiado.

-Mire o taco com a bola que deseja começar.

Informo e Any mira na bola da frente, no topo da piramide.

-Escolheu?

Any assenti. Movo seu braço para trás lentamente.

-Pode jogar.

Autorizo e Any acerta a bola branca que segui o caminho que pensei. As bolas se separam na mesa e duas delas encaçapam fazendo Any comemorar.

-Parabéns.

Parabenizo beijando seu ombro.

-Gostei.

Diz ao apoiar o taco no chão.

-Quer jogar?

Pergunto ao me encostar na mesa.

-Sim.

Diz empolgada e me dirijo até a parede pegando outro taco, arrumo as bolas novamente e deixo any começar. Any acerta três bolas lisas e comemora.

-Suas bolas são lisas, só encaçape elas.

Informo e ela se posiciona ao meu lado e faz uma tacada bonita mas erra.

-Minha vez.

Digo ao parar ao seu lado e escolher a bola que irei acertar. A bola branca bate na listrada roxa encaçapando a mesma e sorrio contente com minha jogada. Uma, duas, três jogadas e já estou ficando sem bolas e quase ganhando, percebo no olhar de Any, ela é competitiva, assim que eu gosto.

Não esqueçam da "⭐" pois ajuda demais e comentem, os comentários me motivam a continuar.💕

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