Capítulo 33

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Sim, vcs não estão loucos! EU ESTOU DE VOLTAAAAAAAAA! FOI MAL A DEMORA DE TIPO, 1 ANO?! Mas, pra compensar, preparem a noite pois irei lançar a história TODAAAA hj! Fiquem ligados que terá mais novidades em meu perfil. Bjs!
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{POV. Anna Kariênina}

  "- Paul está morrendo, restava poucas horas. Hora de se despedir."
  Foi isso que o médico me disse poucos momentos depois que chegamos ao atendimento, aparentemente Paul já sentia os sintomas finais há dias e não nos contou nada, era como se ele quisesse morrer.
  Isto me deixou com um nó garganta e um aperto no peito, lembrando-me do dia que eu enterrei meu pai. Apesar de ser chamada por muitos como "dama da morte", eu odeio ver pessoas morrendo ou ter que enterre-lás, pois lembro da morte de meu pai. Irônico, eu sei. Pois já tive que ver e interrar pessoas a quais matei a trabalho, ócios do ofício, é o que dizem.
  Mas Paul era diferente, sem querer acabei me apegando a ele, ele foi parte essencial do meu projeto de vida, e é pai da mulher que eu...
  Falando nisso, nesse momento eu estava estacionando a moto bem em frente a casa onde acontecia a tal festa que ela estava, não era difícil reconhecer a festa já que podia ouvir a música da esquina, e a entrada da casa estava lotada de adolescentes idiotas e bêbados. Tão fácil como foi rastrear seu celular pelo GPS, entrando em contato com algumas pessoas que conseguiram lhe rastrear. Eu tinha que avisa-lá sobre Paul, não tínhamos muito tempo e sabia que eles tinham muitos assuntos a reconciliarsse antes que ele se fosse.
  Andei pela grama lotada de copos vermelhos, latinhas de cervejas e, oh meu Deus, aquilo é um preservativo?! Meu estômago embrulhou e eu andei mais rápido.
  Entretanto, uma voz familiar e sorridente me chamou a atenção, eu conhecia bem aquela voz pois já ouvi o sussurrou de meu nome várias vezes sobre aqueles lábios, e como eu adorava aquilo. O som vinha perto de um dos arbustos, onde havia uma árvore grande que deixava o canto meio escuro e quando eu notei o que havia ali, meu estômago revirou e meus olhos se arregalam.

- Mas que porra é essa?!

  Gritei fechando minhas mãos em punhos após ver Anna Elis aos beijos com um garoto moreno, senti toda a dor que antes eu sentia, se tornar puro ódio mortal, com sede de sangue.

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{POV. Anna Elis}

Alguns minutos antes...

  Tudo parecia girar ao meu redor enquanto as pessoas dançavam na pista de dança, ergui meus braços lentamente dançando enquanto aproveitava a onda da maconha que Eliot havia me dado, Where Have You Been - Rihanna tocava enquanto eu dançava em meio às luzes de lad coloridas, sorrindo boba sentindo tudo girar ao meu redor. Eu sentia uma onda de liberdade sobre meu corpo, não pela maconha ou o álcool em meu corpo, mas pela sensação só que eu estava me tornando.

- Amiga, precisamos de mais bebida. - Elena apareceu de repente e me puxou para fora da pista.
- Poxa, estava tão bem lá. - Choraminguei assim que chegamos ao bar.
- Percebi, você quase não sai de lá. - Eliot apareceu ao nosso lado.
- E você estava onde, hein, sumido? - Brinquei sorrindo para ele segurando as abas de seu casaco. Meu Deus, eu estou muito louca.
- Só jogando um pouco de vídeo game com os meninos no segundo andar. - Ele deu de ombros.
- Aí que coisa chata. - Fiz uma careta lhe soltando, meus gestos eram meio pesados por causa da bebida.
- Whisky agora, por favor. - Pedi a James usando um olhar malicioso que eu desconhecia que tinha.
- Opa, calma aí, amiga. Ainda quero ir embora andando e não carregada. - Elena interrompeu rindo.
- Então não corta minha onda, e deixa que eu vou sair daqui carregada. - Rebati com minha voz meio embolada.
- Elis juro que não te reconheço... - James começou a falar com seu sorriso animado enquanto preparava as bebidas. - Não lembro de você ser tão... solta assim.
- Um coração partido pode mostrar a uma mulher o seu verdadeiro eu.

Corpos em Chamas: A vingança de Anna Kariênina (Romance Lésbico)Where stories live. Discover now