Capítulo 46

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{POV. Anna Kariênina}

Anna Elis e eu descemos as escadas às pressas assim que Lúcia anunciou a chegada dos Borges, assim que chegamos a sala todos já estavam a nossa espera.

- Bom dia a todos. - Anna Elis diz, cordial como sempre.
- Desculpem ter vindo tão cedo, mas temos que ter pelo menos o dia inteiro para planejar tudo. - Jones avisa e eu concordo, então Alasca andou até nós com duas sacolas em mãos.
- Aqui está o que madame Dalila mandou.
- O que é isso? - Elis pergunta pegando as sacolas.
- Roupas de prostitutas. - Alasca da de ombro e Anna Elis arregala os olhos ao tirar um sutiã rendado de lá.
- Ai que nojo. - Ela resmunga fazendo careta colocando as sacolas sobre o sofá, enquanto se senta.
- Então, conversaram com ela? Já está tudo certo? - Perguntei um pouco ansiosa.
- Sim, Dorgles chegou ontem de viagem e já encomendou duas prostitutas para amanhã. Então temos que terminar todo o planejamento ainda hoje. - Klaus avisou e meu estômago embrulhou.
- Nossa, tão rápido. - Elis murmurou quase inaudível.
- Temos que colocar os planos em ação, plano A, plano B e plano C. - Aviso e começo a contar o plano que venho colocando em armando desde meus 15 anos. - Nós iremos sair daqui complemente arrumadas mas nos escondendo com casacos para que ninguém nos veja, iremos para o cabaré e lá Dorgles provavelmente iŕa mandar buscar as prostitutas. Entraremos com armas escondidas e Elis ficará de vigia enquanto eu coloco a mão na massa. - Ou na faca, um arrepio corre por meu corpo. - Mas para isso precisamos de um bom hacker, ele tem que ficar a postos controlando as câmeras para não sermos filmadas. Quando a polícia encontrar o corpo de Dorgles, irão fazer uma investigação e usar tanto as câmeras daquela mansão quanto dos arredores, e da casa de madame Dalila também. - Ponderei.
- Sabíamos que você talvez iria realmente precisar de um desses, então contratamos Jorge, o melhor da cidade. O dinheiro que você havia transferido para nós, foi mais que suficiente. - Kennedy disse.
- Esse é o plano A, agora temos o plano B...
- Fuga. - Elis completou como se tivesse lido a minha mente.
- Vocês estaram disfarçados, e após nos deixarem lá. Dêem uma volta de 15 minutos pelos arredores, troquem de carro, mudem a placa e os disfarces. Sairemos pela saída da área externa e vocês devem está lá esperando, especialmente Jones e Klaus. Então chegaremos a pista clandestina onde um jatinho de Ralph, que já mandei preparar estará a nossa espera. Precisaremos de documentos falsos, os melhores. - Explico, minha cabeça agindo como um cientista fazendo equações em uma lousa em meio a laboratório.
- Vou falar com Elias, ele é o melhor falsificador, pagando bem ele entrega ainda hoje. - Klaus disse.
- Dinheiro não é o problema. - Ponderei.
- Para onde vamos? - Elis perguntou baixo para mim e eu dei um sorriso leve, apesar do meu coração ansioso está acelerado.
- Para o nosso depois. - Lhe dei um selinho breve.
- Temos outros detalhes a tratar, o plano C... - Jones disse e eu assenti.
[...]

{POV. Anna Elis}

Meu coração estava acelerado e eu respirava e expinrava várias vezes na tentativa falha de me acalmar, já havia me vestido e maquiado, e estava sentada em frente a minha penteadeira passando um pouco de base pó por minhas marcas e cicatrizes já que elas estavam totalmente a mostra na roupa que eu usava. "Roupa" é modo de dizer, pois em estava seminua nessa lingerie branca super sexy de renda.
O nosso dia havia chegado, o dia de Dorgles havia chegado. A única coisa que quero é terminar logo essa missão e ir embora para bem longe daqui com Anna Kariênina.

- Essas daqui são as suas... - Anna Kariênina entra no close e ela paralisa ao me ver. - Uou! - Sua boca forma um "O" que me fez sorrir ao lhe olhar pelo espelho. - Querida, você devia se vestir mais vezes assim pra mim.
- Fetiche novo desbloqueado? - Arquiei uma sobrancelha e ela balançou a cabeça freneticamente.
- Oh, com certeza sim.
- Me sinto uma prostituta. - Bufo e ela sorrir andando até mim.
- Mas é isso que devemos parecer. - Ela piscou e segurou meu queixo levemente com uma das mãos. - Mas, cá entre nós, você ê minha prostituta peculiar.
- Não sou, eu dou de graça. - Rebati e Anna deu uma risada leve.

Corpos em Chamas: A vingança de Anna Kariênina (Romance Lésbico)Where stories live. Discover now