Capítulo 16

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― Acorde, amor. ― Tom está tirando fios de cabelo do meu rosto e beijando minha testa gentilmente. Quero que ele saia para que eu possa me enterrar nos cobertores outra vez e voltar a dormir.

É tão cedo!

― Não.

― Vamos, querida, abra esses lindos olhos verdes.

― Não quero.

Ele ri e beija meu rosto.

― Vamos, garota matinal, acorde. É hora de me deixar excitado e incomodado na academia.

Eu me viro e abro um olho, olhando para ele sem muita certeza.

― Você me odeia.

― Não, amor, é completamente o oposto. Vamos, levanta! ― Ele encosta os lábios na minha bochecha e nos meus lábios, e eu suspiro.

― Vamos ficar aqui nos excitando, bonitão.

― Ah, não faça isso. Venha! ― Ele dá um tapa na minha bunda e se afasta de mim. Já está até vestido.

― Ah, Deus, você é uma pessoa matinal. Isso muda tudo. ― Eu me sento, espreguiço e o observo.

― Já vai terminar comigo? ― Ele sorri cheio de prazer.

― Estou pensando nisso. ― Esfrego minhas mãos no rosto e sinto cheiro de café. ― Estou sentindo cheiro de café?

Tom pega uma caneca na mesa e dá um gole.

― Trouxe isso para você, mas já que está terminando comigo, vou bebê-lo eu mesmo. ― Eu pulo da cama e quase mergulho para pegar a caneca em sua mão.

― Minha!

― Na, na, não! ― Ele a afasta do meu alcance. ― Você magoou meus sentimentos.

Seu sorriso o trai, mas eu brinco também, gostando do jogo.

― Me desculpe. Posso tomar café? ― Mordo meu lábio e olho para ele inocentemente, piscando.

Ele balança a cabeça de um lado para o outro, como se estivesse considerando meu pedido.

― Talvez. Se você me beijar...

Eu faço um biquinho e ergo meu rosto até o dele, pousando um beijo bem sonoro em sua bochecha.

― E agora? ― pergunto.

― Ah, acho que você pode fazer melhor do que isso. O café está mesmo muito bom. ― Ele dá outro gole e se afasta de mim quando me aproximo para pegá-lo novamente. Mudando minha tática, deslizo minha mão para dentro do seu short e agarro sua ereção nas mãos, esfregando-a para cima e para baixo.

― E agora?

Seus olhos dilatam, e ele sorri maliciosamente.

― Adoro a sua forma de pensar, amor.

Ele me dá a caneca, e eu o solto, caminhando em direção ao banheiro.

― Ei!

― Vou te deixar excitado na academia, não aqui. ― Olho para ele por cima do ombro e fecho a porta atrás de mim enquanto Tom ri.

― Querida ― ele grita do outro lado da porta ―, você me deixa excitado em qualquer lugar.

A academia de Tom é pequena e um pouco isolada, o que não me surpreende. É menos provável que seja reconhecido aqui, e eu gosto de ver que não se trata de um lugar pomposo, com uma música de rock pulsando no sistema de som. É sem frescuras. Não há uma lanchonete, nem garotas desfilando quase nuas. As pessoas vêm aqui para malhar, não para serem admiradas.

Back to You - Tom HiddlestonOnde histórias criam vida. Descubra agora