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Hope Mikaelson perdeu seus pais e seu tio aos quinze anos de idade. A menina precisou amadurecer precocemente e perdeu sua inocência ainda na infância. Ela precisou reestruturar sua vida e, com inúmeras intercorrências e traições, ela conseguiu...
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Hope Andrea Mikaelson:
Enquanto eu olhava Malivore ganhar vida, passava pela minha mente um turbilhão de pensamentos e de possibilidades. Não conseguia acreditar que Clarke, realmente, havia jogado a faca no foço. Sei que, se seu pai conseguisse escapar da dimensão na qual ele estava preso, ele iria atrás de Landon e eu não podia permitir que isso acontecesse. No meio de minha confusão, virei-me para o meu namorado e vi medo e desespero em seus olhos. Voltei-me, novamente, ao poço e, de repente, tive uma ideia. Malivore havia sido criado a partir do sangue de cada uma das facções: um bruxo, um lobisomem e um vampiro. Eu sou uma tríbrida, então, represento os três fatores que o criaram e o que o fortalece, também, pode ser a razão de sua queda. Afinal, meus pais são a prova disso...
Hope: Nós não temos muito tempo, mas eu preciso que você saiba que eu sinto muito por ter omitido informações sobre a sua mãe e sobre o seu encontro com ela! Eu não queria que você passasse pela dor de perder uma parte tão importante da sua vida, mesmo que vocês tenham convivido por um curto espaço de tempo. Contudo, sendo completamente honesta, eu não queria que você fosse embora, porque, mesmo não querendo admitir, eu te amo!- declaro-me, tirando um peso das minhas costas, pois sabia que, provavelmente, aquela seria a última vez que o veria.
Landon: Eu te perdoo, Hope! Eu conheço a sua essência e é, por isso, que eu te amo! Nós vamos enfrentar o meu pai juntos, eu prometo!- ao ouvir suas palavras, sinto meus olhos lacrimejarem e percebo um incomodo formando-se em minha garganta.
Hope: Desculpa, Lan, mas não vou poder cumprir essa promessa... mas posso prometer que você sairá vivo dessa, mesmo que eu não saia...- ao terminar minha frase, percebo uma lágrima escorrer pela minha bochecha. Quando ele começa a protestar, quebro o seu pescoço da maneira mais mecânica possível. Assim, coloco ele no chão e o observo por alguns segundo, tentando memorizar cada traço, cada toque e cada palavra que havíamos compartilhado. Ao olhar para baixo da plataforma que estávamos, vejo que não possuía tempo para maiores despedidas. Por conseguinte, tomo a decisão de ligar para a única pessoa que podia ajudar-me nessa situação: Alaric Saltzman.
