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Hope Mikaelson perdeu seus pais e seu tio aos quinze anos de idade. A menina precisou amadurecer precocemente e perdeu sua inocência ainda na infância. Ela precisou reestruturar sua vida e, com inúmeras intercorrências e traições, ela conseguiu...
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Hope Andrea Mikaelson: Trabalho em grupo nunca foi algo fácil para mim. Ter que lidar com outras pessoas e com suas opiniões indesejadas, era, ao meu ver, algo, extremamente, irritante e estressante. Então, estar no meio do pântano dos crescentes, com indivíduos que se odeiam, não era uma situação agradável. Klaus e Marcel não paravam de implicar um com o outro, enquanto Vincent parecia querer mata-los e minha mãe e meu tio, como eu, estavam sem paciência alguma para lidar com a imaturidade dos dois. Ademais, eu havia deixado Clarke na igreja apesar de seus protestos para me acompanhar no resgate, afinal, era perigoso demais e, honestamente, ele não seria de muita utilidade sendo um homem lama.
Vincent: Para encontrarmos as crianças mais rapidamente, é melhor separarmos-nos em grupos!- ele anuncia, voltando-se para todos os presentes.
Marcel: Eu fico com Klaus, ele não irá sair da minha vista!- meu irmão afirma, colocando-se ao lado do meu pai. Era engraçado ver a relação de amor e de ódio entre os dois. Sei que, mesmo depois de tudo que tinha acontecido, eles jamais seriam capazes de machucar um ao outro de maneira definitiva. O híbrido via-o como filho e, apesar de tudo, desconfiava de que o original aprimorado, também, compartilhasse dessa visão.
Vincent: Eu fico com Hayley e Elijah! E a Andrea ira vigiá-los!- meu amigo diz, referindo-se ao meu progenitor e ao vampiro. Eu olho-o com uma expressão surpresa, como se quisesse dizer: "é sério isso?!".
Klaus: Que ótimo! Agora, além de ter que aguentar o reizinho, vou ter que ser vigiado pela bruxinha!- ele exclama de maneira irônica. O seu comentário, paradoxalmente, não me ofendeu, pois o ver incomodado era a coisa mais engraçada que eu já havia presenciado. Infelizmente, não consegui conhecer todos os seus lados, pois não houve tempo e nem oportunidades para isso.
Hope: Talvez, eu não iria precisar controlar vocês se parassem de agir como duas crianças!- argumento de forma passiva agressiva, começando a caminhar novamente.
Klaus: Você é muito atrevida para uma bruxa medíocre que não possui a confiança de ninguém aqui...- ele provoca-me com um sorriso maldoso. Sinto vontade de rir do seu comentário, mas não o faço para não piorar ainda mais o humor de Klaus.
