Cidade em que o tempo nunca passa

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                           Hope Andrea Mikaelson: Enquanto eu dirigia até Nova Orleans, passava um turbilhão de pensamentos pela minha mente

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                           Hope Andrea Mikaelson:
Enquanto eu dirigia até Nova Orleans, passava um turbilhão de pensamentos pela minha mente. Não sabia o que eu iria fazer quando chegasse lá, afinal, não tinha certeza se minha família já havia acordado de seu coma mágico. Contudo, mesmo se minha mãe houvesse encontrado uma cura para meus tios e eles já tivessem libertado meu pai, o que eu iria falar para eles? Clarke ainda não havia descoberto como ou porque estávamos no passado, e, se eu entrasse em contato com a meus parentes, não iria saber como o futuro seria afetado. Entretanto, a ideia de poder mudar o destino dos meus pais é demasiado atrativa. Sei que isso pode causar a morte de inúmeras pessoas, mas nunca irei perdoar-me se deixar que o futuro repita-se.

Quando volto à realidade, vejo a placa: "Bem-vindo à Nova Orleans". A última vez que estive em minha cidade natal parceria ter sido há séculos atrás. Ao adentrar o território, imediatamente, consigo ver pessoas caminhando e dançando, felizes em estar na cidade em que o tempo nunca passa. O lugar parecia ser uma cápsula do tempo, paradoxalmente, era como viajar para o passado e para o futuro. Observar todas aqueles indivíduos comemorando e explorando a cidade, deixava-me com um buraco no peito. Nunca tive a oportunidade de conhecer aquelas ruas realmente. Meu pai prometeu-me, quando eu tinha 8 anos, que iríamos desbrava-las juntos e que ele iria levar-me aos lugares que as fazem inigualáveis a quaisquer outras... Ele nunca conseguiu cumprir sua palavra e, assim, nunca pode mostrar à filha a cidade a partir de seus olhos, a partir dos olhos carinhosos de quem ergueu Nova Orleans.

Em meio aos meus devaneios, percebo que não tinha noção de onde ir. Dessa vez, minha família não estava ao meu lado para lutar por mim e pelo sempre e para sempre. Além disso, eu já havia lido todos os grimórios da Esther e nenhum deles falava sobre viagem no tempo. É cômico pensar que há alguns meses atrás pensava existir somente três facções: vampiros, bruxas e lobisomens. Todas as vezes que pensava na loucura que minha vida havia tornado-se, minha cabeça voltava ao Landon. Sentia falta dele e de seu jeito desajeitado que me fazia rir e esquecer de que eu era Hope Mikaelson. Com ele eu era somente a Hope. Ele me ensinou a amar e a confiar novamente, e, pensar que o amor da minha vida não se lembrava mais de mim, doía mais do que eu gostaria de admitir. Se ele estivesse aqui, provavelmente, estaria divertindo-me agora. Meu namorado iria pensar em um plano mirabolante e eu iria surpreender-me com a sua inocência.

A hope in time- Hope Mikaelson Where stories live. Discover now