Menina dos olhos azuis

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                                   Narradora: A casa dos Mikaelson estava um caos

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                                   Narradora:
A casa dos Mikaelson estava um caos. Ninguém sabia o que fazer ou como agir. Lizzie era a única pessoa que conhecia Hope realmente e, mesmo ela, não conseguia pensar em algo para ajudar a amiga. Ela tinha consciência de que a trazer de volta não seria uma tarefa fácil. A morte do Landon não representava, somente, a perda de um amor, mas também, todos os traumas e esforços para tentar contornar as tragédias que aconteceram na vida da garota. Se ela ligasse a humanidade novamente, teria que lidar com tudo que havia sido tirado dela durante a vida, pois ela nunca teve tempo para ficar de luto ou para crescer em meio à dor. Além disso, a transição do agente, provavelmente, não iria auxilia-lá a recuperar suas emoções. Ela estava afundando-se lentamente e, naquele momento, a tríbrida via seus sentimentos como seus maiores inimigos. A Saltzman sentia-se sozinha, pois havia perdido a única pessoa que, realmente, entendia-a. Afinal, a parte, que a fazia ser quem ela era, havia sido roubada e violentada: sua humanidade.

Enquanto os originais estavam nervosos e preocupados com a situação, a menor estava em um bar ao lado de Nova Orleans. Seu parceiro, ainda, estava desacordado e se encontrava amarrado a uma cadeira. A Crescente observava-o, tomando um whiskey lentamente. Ela usava uma calça preta colada ao seu corpo, combinando com sua regata e jaqueta de "couro". Hope exalava confiança e controle, mas, por dentro, a paranóia tomava conta de sua mente. Os traços herdados do seu pai estavam cada vez mais marcantes em sua personalidade. A possibilidade da Triad estar atrás dela não permitia com que ela relaxasse. Ela nunca admitiria isso, mas, no fundo, não havia como desligar a humanidade verdadeiramente. A raiva, o medo, a preocupação e, até mesmo, o amor permaneciam em seu subconsciente. Entretanto, a indiferença parecia sobrepor-se à qualquer outra emoção, funcionando como um mecanismo de defesa.

Xx: Está sozinha aqui?- uma mulher indaga, sentando ao lado da bruxa. Ela usava um tom sensual e intrigante ao flertar com a mais nova.

Hope: Não, na verdade, estou junto ao meu amigo...- ela responde, apontando para o seu companheiro. A expressão da menina mudou completamente quando avistou o homem desacordado e amarrado a uma cadeira. A desconhecida, imediatamente, afastou-se da outra, sentindo o medo e o pânico tomarem conta de seu raciocínio. Contudo, quando se virou para ir embora, deu de cara com a razão de seu desespero.- Acalme-se, eu não irei machucar-lá.- ela a compeli, acalmando a jovem misteriosa. Assim, as duas se sentaram em frente ao balcão novamente, enquanto a crescente observava sua presa com curiosidade. Ela era muito bonita: apresentava um corpo mais curvilíneo, possuía belos olhos castanhos e seus cabelos eram marcados por mechas coloridas.

A hope in time- Hope Mikaelson Where stories live. Discover now