Não há mais regras

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                                    Narradora:Hope, desde seu primeiro dia no mundo, foi vigiada, atentamente e exageradamente, por todos

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Narradora:
Hope, desde seu primeiro dia no mundo, foi vigiada, atentamente e exageradamente, por todos. As pessoas ao seu redor procuravam, constantemente, por semelhanças entre a menina e a sua família. Falavam que ela havia herdado a bondade e coragem de sua mãe, porém a mesma apresentava dificuldade em concordar com essa afirmação. Por causa da demasiada preocupação que a rondava, a jovem passou a temer seu legado. Ela possuía medo de apresentar a paranóia, a agressividade e a insensibilidade de seus parentes em relação às pessoas que não estavam entre os protegidos dos originais. Inconscientemente, ela foi moldando-se para ser a mulher perfeita, deixando de lado seus instintos e suas vontades. Todas as tentativas de impedi-lá de seguir o mesmo caminho que o pai, na verdade, haviam contribuído para que o destino da tríbrida se cumprisse. A menina havia sido despersonalizada, afinal, ela não era uma pessoa para os outros, ela era, somente, a odiosa herança de Klaus Mikaelson. Ela era o pior pesadelo de todos os seres sobrenaturais, mesmo nunca tendo feito, até então, nada para merecer tal título.

Aurora: Hope, é melhor nós irmos! Estamos perdendo tempo.- ela diz, tentando, desesperadamente,  livrar-se do seu eminente encontro com o passado. A mais velha sabia que a parceira estava sem humanidade e que, dessa maneira, proteje-lá não seria uma de suas prioridades. Entretanto, ela não tinha para onde ir, afinal, havia traído a Triad e, se fugisse da tríbrida, ela, provavelmente, precisaria esconder-se da fúria da garota, assim como ela havia passado séculos fugindo de Mikael. Além disso, havia algo na adolescente que a fazia querer permanecer ao seu lado. Ela se identificava com a loba, com sua complexidade e com suas barreiras. A crescente a lembrava de Nik e, por mais que ela o odiasse, Aurora via em sua companheira as partes que apreciava em seu antigo amante. Ela queria ver o lado humano e vulnerável da menor, ela almejava acreditar que, no final das contas, havia salvação para ela. Ela desejava crer que a mais nova, também, podia ser sua esperança de melhora e de evolução. Afinal, se o terrível e temível híbrido havia mudado pela garota, ela, também, conseguiria. A ruiva necessitava mostrar a Klaus que ele não havia quebrado-a e que, a chave para sua recuperação, seria seu próprio sangue, sua própria filha.

Hope: Relaxa, vampirinha! Minha família está ocupada e preocupada demais para pensar em algo além da minha humanidade. Eles não irão encostar um dedo em você...- ela exclama, aproximando-se da mais velha. Ela conseguia perceber, nitidamente, o nervosismo da outra, mas sua indiferença e sua necessidade de se provar eram maiores do que qualquer outra coisa. A mulher estava prestes a responder, quando a porta do bar foi aberta repentinamente, mostrando Freya, Keelin, Rebekah, Clarke e Lizzie. Assim, a tríbrida sorri maldosamente ao ver a expressão de exaustão que dominava o rosto de seus familiares.- A que devo a honra dessa visita?- ela questiona de forma irônica.

A hope in time- Hope Mikaelson Where stories live. Discover now