Hope Andrea Mikaelson:
Aurora DeMartel era um nome que eu não ouvia há anos. Ela foi a primeira vampira da linhagem da Rebekah e um dos primeiros amores do Klaus. Minha família arruinou a sua vida, a sua autoestima e a sua visão de uma relação saudável. Lembro-me de me sentir mal por ela, porém, agora, não podia me importar menos com o fato de seu irmão estar morto e de ela estar sozinha. Não apresentar sentimentos ou culpas era a melhor coisa que já havia acontecido comigo. O mundo era mais prático e mais claro dessa maneira, afinal, eu podia fazer o que era preciso sem remorsos assombrando-me. O caminho até a sede da Triad foi um pouco mais longo do que eu esperava, então, precisei fazer algumas paradas durante a viagem... Como uma tríbrida, precisava alimentar-me com maior frequência para conseguir saciar minha fome por poder.
Estaciono meu carro em frente à empresa e desço rapidamente. O local parecia ter sido congelado no tempo, tudo estava igual à primeira vez que o vi. Haviam algumas pessoas conversando na frente da enorme construção e quando eu adentro o local, o recepcionista olha-me com medo em seu olhar. Por conseguinte, presumo que os funcionários já sabiam sobre a temível Hope.
Hope: Levando em consideração sua expressão de pavor, acredito que você já me conhece, não é mesmo?- pergunto, indo em direção a sua mesa. O homem respirava de maneira irregular e parecia procurar, desesperadamente, por alguém para salvá-lo de minhas garras.
Xx: O que você quer, senhorita Mikaelson?- ele questiona com a voz trêmula, expondo seu nervosismo. Era satisfatório observar o pavor que as pessoas apresentavam ao me ver. Antigamente, eu costumava me sentir culpada pelo peso que meu nome carregava, porém, nesse momento, nunca tive tanto orgulho e prazer em causar medo na sociedade. Afinal, como as bruxas haviam previsto, antes mesmo de eu nascer, eu seria a ruína delas e de todos que cruzassem o meu caminho.
Hope: Primeiramente, quero saber seu nome, meu amor.- respondo-o de forma envolvente e sensual.
Xx: Meu nome é Samuel, senhorita.- pronuncia-se, suando frio. Ele aparentava ter quase 20 anos de idade e, como o falecido Kaleb, representava o estereótipo do nerd desajeitado, sendo, facilmente, intimidado. O menino olhava para baixo, provavelmente, procurando por um alarme de emergência ou por qualquer outra maneira de se ver livre de mim.
YOU ARE READING
A hope in time- Hope Mikaelson
Random++18 Hope Mikaelson perdeu seus pais e seu tio aos quinze anos de idade. A menina precisou amadurecer precocemente e perdeu sua inocência ainda na infância. Ela precisou reestruturar sua vida e, com inúmeras intercorrências e traições, ela conseguiu...