Narradora:
O sentimento de solidão apresenta algumas facetas. Alguns caracterizaram-no como algo mais concreto, mas acredito que essa é uma das mais subjetivas e metafísicas emoções. Aurora e Hope não eram estranhas a ela. A tríbrida passou a vida inteira sentindo-se diferente das pessoas ao seu redor, pois, mesmo sua família sendo composta por indivíduos sobrenaturais, ninguém conseguia entender como era ser ela. Nenhum de seus familiares entendia como era ser perseguida desde seu nascimento por questões que não eram de sua responsabilidade e nenhum deles entendia o que era possuir uma quantidade estupenda de poder ao ponto de se sentir vigiada por suas tão abomináveis faces. O mesmo poderia ser dito sobre a mais velha, afinal, como a menor, sua própria mente era sua maior inimiga. Elas haviam sido caracterizadas como abominações, como quebradas e instáveis. Por isso, elas se sentiam, infinitamente e cruelmente, sozinhas. Então, a união entre as duas, apesar de repentina, não era tão surpreendente. A ruiva via-se na mais nova e a Mikaelson, mesmo sem humanidade, olhava para a vampira com uma visão semelhante. Entretanto, a bruxa também sabia que a parceira seria útil para a realização do seu plano e repetia, incessantemente, para si mesma que essa era a única razão pela qual não havia a matado.Aurora: Quanto tempo falta para chegarmos?- a mulher pergunta de maneira entediada. Elas estavam na estrada há algumas horas, indo em busca do alfa da Triad.
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A hope in time- Hope Mikaelson
Random++18 Hope Mikaelson perdeu seus pais e seu tio aos quinze anos de idade. A menina precisou amadurecer precocemente e perdeu sua inocência ainda na infância. Ela precisou reestruturar sua vida e, com inúmeras intercorrências e traições, ela conseguiu...