Capítulo treze: O melhor lugar do mundo para se estar

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- Como? - pergunto confusa, surpresa, alegre... Sei lá, só sentia como se o enorme muro que nos separava estivesse caído naquele momento. Sinto também muitas, muitas borboletas voarem em minha barriga, meu Deus, nunca senti algo assim antes. Era como se eu visse fogos de artifício estourando ao nosso redor. Clichê eu sei, mais não encontrei outras palavras para descrever o que senti naquele momento, eu já estava rendida. Conrado me olha atentamente, como se estivesse observando meu íntimo, minha alma. Então estremeci.

- Não sei como ser mais claro Isabella. - diz ele atentamente. Então, sem aviso prévio, Conrado se aproxima de mim, ainda mais, acaricia os contornos de meu rosto e eu, ao sentir seu toque leve e suave, fecho os olhos na tentativa de apreciar ainda mais esse momento. E ainda com os olhos fechados, sinto o toque suave de seus lábios encostarem nos meus. E lentamente, nos beijamos.

Retiro o que disse antes, quele momento sim, não sei como o descrever. Seu beijo era tão, doce, suave, mais também era sensual, forte, intenso. Foram muitas as sensações que senti. Estava envolvida demais.

Paramos de nos beijar quando a necessidade de respirar falou mais alto.

Nesse momento, vejo um certo brilho no olhar de Conrado. Um brilho que antes não estava lá. E confesso, senti como eu tivesse alcançado um lugar em seu coração antes não explorado, dava pra ver isso em seu olhar.

Os olhos são as janelas da alma. Já dizia minha avó, e ela tinha razão.

- Isabella, eu não sei como nem quando começou, mas, sinto que preciso voltar atrás no nosso acordo, eu te quero. - diz ele me fazendo estremecer.

Suas palavras foram como correntes sendo quebradas libertando todos os pudores que eu tinha. E naquele momento, senti como se o espírito de Isabella tivesse se aposado sobre mim, e parti para o ataque. Avancei em cima dele e o beijei ainda mais forte que da primeira vez, eu também o queria.

Enquanto nos beijavamos, Conrado dava alguns passos para trás, fazendo com entrassemos em seu quarto. Eu sabia o que estava por acontecer, e nunca desejei por isso com tanta intensidade como naqueles instantes.

Conrado me direcionou até sua cama, enquanto beijava toda a extensão do meu pescoço. Sentia como se tudo, fosse possível com ele. Permiti que Conrado me beijasse e me tocasse por inteiro, eu estava rendida a ele. Completamente rendida. Enquanto Conrado desamarrou o nó do meu Robby e tirou meu sutiã, agarrava meus seios, gemi baixinho. Sentia um calor me consumir e me dominar. Conrado desceu seus beijos por meus seios e foi descendo, até parar na costura de minha calcinha. Foi aí que percebi, estava a um passo de perder minha virgindade.

- Conrado. - digo seu nome num tom moderado chamando sua atenção. Ele para de beijar minha virilha e levanta a cabeça para me olhar. - Eu sou... Virgem. - digo totalmente constrangida.

Nesse momento, foi como se o tempo tivesse parado. Conrado me olhou atentamente. Parecia estar tentando assimilar a informação. Droga, estraguei tudo de novo, pensei. Que burra.

- Tudo bem? - perguntei nervosa.
- Sim, mas, - ele tentava encontrar palavras. - Eu pensei que você... - deixou as palavras no ar. Engoli em seco. Isabella certamente não era mais virgem, mais eu sim, era virgem. - Isabella, você tem certeza que está pronta? Que quer que isso aconteça hoje? Agora? E, comigo? - perguntou ele seriamente.
- Com você sim, mas, não tenho certeza se estou pronta,as não sei se quero hoje, agora. - digo a verdade. Por mais que meu corpo ardesse por ele, eu ainda não me sentia totalmente preparada para me entregar assim. Tudo aconteceu muito rápido, eu ainda não tinha assimilado tudo.
- Tudo bem. - diz ele vindo ao meu encontro na cama.
- sério? - pergunto surpresa.
- Sim, - diz ele se deitando na cama. Fico sem entender nada. - Vou te esperar Isabella, no seu tempo. Não tenha pressa. - diz ele num tom terno. Fico completamente rendida, ainda mais.
- Obrigada. Obrigada por entender. - digo o olhando. Ele sorri. Conrado me puxa gentilmente e me deito ao seu lado. Recosto minha cabeça em seu peito nu. Naquele momento, descubro que aquele lugar, em seu peito era onde eu queria sempre estar.
- Isabella? - diz ele chamando minha atenção.
- Hum? - deixo o som escapar. Estava de olhos fechados.
- Acho que será melhor você colocar seu Robby de novo, ou vai ser difícil dormir com você assim. - diz ele. Ergo minha cabeça e o olho atentamente, Conrado sorri e tem um olhar sedutor. Como se estivesse a ponto de me atacar. Sorriu em resposta e me levanto para me vestir.

Ao me vestir, volto a me deitar em seu peito e ali adormecemos. Nunca dormi tão bem na vida. Sem dúvidas, o peito de Conrado era o melhor lugar do mundo para se estar.

A TrocaWhere stories live. Discover now