SOBERANIA

Proposta

Voltei, espero que estejam gostando. Comentem bastaaaaaante porque isso motiva demais !!! Não esqueçam da estrelinha.

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POV JULIETTE

Dois dias sem ver Sarah já era tortura pra mim, ainda mais tendo o insuportável do marido dela dormindo lá em casa. Agora é assim, toda noite quer vir pra cá, mas dessa vez fui esperta e menti que estava menstruada. Assim só tive que aguentar as reclamações dele e dar conselhos (bem errados).

Para ajudar mais ainda, ele ficou lá em casa a manhã toda, Anitta fica furiosa quando isso acontece porque assim ela não pode ir para casa. A minha sorte foi que ele tinha plantão as duas da tarde, hora essa em que deixei ele na frente do hospital e menti que ia atender um cliente.

— Você não quer mesmo ir almoçar comigo? — Lucas indagou segurando em meu queixo.

— Hoje não meu bem, tenho um almoço com um cliente, já estou até atrasada. — Sorri fraco.

— Vou tentar passar lá amanhã, pode ser? Digo pra Sarah que tenho outro plantão.

— Amanhã não vai dar Lu, me facilitaria depois de amanhã... Você sabe, é muito trabalho e não posso ficar negando, tenho contas pra pagar!

— Mas você sabe que sempre que precisar pode me pedir, Júlia. — O homem segurou nas mãos delicadas da arquiteta. — Eu estou aqui pra te ajudar também.

— Não gosto de ficar te pedindo as coisas, você me dá o que quiser. — Deu de ombros sorrindo. — Agora vai logo pro seu plantão porque já estou atrasada.

— Mais um beijo?? — Pediu sorrindo.

— Sem beijo, vai borrar meu batom e eu não trouxe pra retocar. —Revirou os olhos sorrindo.

— Você é muito malvada, senhorita Júlia Feitosa. — Disse sorrindo e roubou um selinho da mulher, saindo do carro logo em seguida. — Pra você comprar outro batom. — Ele disse jogando duzentos reais dentro do carro antes de sair correndo para o hospital.

— Otário, vai sonhando. — A mulher revirou os olhos saindo com o carro.

Fui até o Shopping Villagemall onde marquei uma reunião com um cliente, interessado em uma construção localizada numa fazenda. Afinal, eu precisava de mais clientes para a família Viana não desconfiar de eu trabalhar apenas para eles. Lucas não, mas Sarah sempre foi muito esperta e desconfiada.

Aproveitei e comprei um buquê de rosas vermelhas para ela, quando passei pela floricultura foi impossível não me lembrar da minha loira. Já eram quatro da tarde quando sai de lá, deixei o buquê sobre o banco do caroneiro e liguei para ela...

— Alô? — A voz de Sarah invadiu meu carro, fazendo-me sorrir.

— Pode falar agora? — Indaguei com a voz sensual.

—Ah, é você... Oi Ju, só um minuto... —Aguardei alguns segundos até que Sarah estivesse em sua sala, pelo menos foi isso que ela disse a Vitória, que iria até a sua sala. — Pronto.

— Não tem meu número salvo, chuta pobre? Assim eu fico magoada! — Brinquei.

— É claro que não, você fica me mandando mensagem toda hora, e também fica mandando foto de calcinha. — Ela respondeu como se fosse algo óbvio, me fazendo rir.