SOBERANIA

Girassóis

POV JULIETTE

Passei mais ou menos uma semana sem ver Sarah e agora já fazia um mês desde a festa de Léo. Maria quis ficar na casa junto dos dois para fazer companhia já que todos da família haviam viajado. Exceto Viih que agora tinha o seu próprio apartamento.

Eu via Léo todos os dias, adorava buscar ele e levá-lo tomar sorvete e depois no parque. Ainda estava em meu antigo apartamento, sentia falta de Anitta para contar sobre tudo, mas ela me magoou muito. Vendi o carro que Lucas me deu e agora andava só de Uber.

Eu tenho uma boa quantia de dinheiro guardado no banco, tenho o valor do carro e mais uma pensão de 10 mil que meu "pai" deposita todos os meses. Mas estava economizando para comprar uma casa onde eu e Sarah possamos chamar de nosso lugar. Eu queria muito morar com ela, mas não naquela casa onde as paredes foram erguidas com memórias.

Falando em Sarah, ela estava trabalhando no estúdio, desenhando roupas e também recebia dinheiro dos livros vendidos. Todas as noites ela me chamava para dormir em sua casa, mas minha sogra não é muito receptiva e eu não queria problema agora.

Exceto no domingo à noite, um dia antes de Léo voltar para a escola. Minha madame insistiu tanto que me rendi, jantei com os três, coloquei o pequeno para dormir enquanto minha sogra e minha futura esposa organizavam a louça e depois fui para a cama com ela.

Para ser mais exata, é onde estou até agora. Na cama, ouso dizer que Sarah realmente é uma onça, e pior: que está no cio. Ela está imbroxável hoje, já estamos no terceiro hound, já até amanheceu e ela continua com todo o gás, mas eu sabia como a fazer ficar exausta.

Nesses meses que estou convivendo com ela, aprendi que a mesma adora aprender coisas novas, e isso se deve ao fato de ela começar a seguir várias sexólogas no Instagram e decidir testar coisas novas. Ela disse que leu um artigo onde diz que ser a ativa é muito melhor, e agora só quer ser a ativa e eu não consigo nem andar direito.

A loira aprendeu várias posições, vários truques e não para um segundo sequer. Mas agora eu dei um basta e tomei o controle da situação. Ela está a vinte minutos cavalgando em dois dos meus dedos.

•••

POV SARAH

Eu estava cavalgando em Juliette, quando ela enfiou mais um dedo em minha intimidade, fazendo-me gemer um pouco mais alto do que o permitido. A morena se arrastou até a ponta da cama comigo em seu colo e levantou-se, enterrando os dedos em mim e os curvando.

— Eu não ma-mandei você... Você levantar. — disse com dificuldade.

— E eu não preciso pedir permissão para você, meu amor.

Já eram sete da manhã, eu havia acordado Juliette para transar antes de levar Léo para o primeiro dia de aula. Ela está muito distante nesses últimos dias e eu, por consequência, com muito tesão acumulado.

Segurei em seus ombros e continuei rebolando nos três dedos que me faziam ver estrelas, a morena ligou o chuveiro gelado e me colocou em baixo, soltei um pequeno grito e a abracei, ela sorriu e depositou um beijo na minha bochecha.

— Calma Sarah, é só água. — rodeou a minha cintura com a outra mão e me soltou no chão.

Juliette tirou os dedos de dentro de mim, fazendo-me suspirar em frustração com a sensação de vazio e enfiou-os na minha boca de uma vez.