(re) volta

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depois de 10 mil anos, eu não morri!
é curto mas tá aí.
um dia eu volto, prometo!
twitter @fallabelinda

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Pov Juliette

Meu corpo ansiava pelo seu, cada átomo suplicava por ela. Seu perfume colou em minhas narinas como droga. Meus lábios tocavam o seu com urgência, mas ao mesmo tempo apreciavam cada segundo daquele momento.

Abri delicadamente seu colete sorrindo ao encarar o par de olhos verdes, deslizei por seus braços e o joguei no chão. Segurei em sua nuca puxando seu cabelo para trás.

Sarah deitou a cabeça e abriu a boca involuntariamente sorrindo. Devorei seu pescoço, suguei seu cheiro único e deslizei a língua pelo local sentindo seu gosto, sua textura.

Ela gemeu baixo enquanto posicionei as duas mãos sobre seu decote, rasgando o vestido preto de cima a baixo. Seus olhos se arregalaram e tomaram uma cor inteira escura, puro desejo.

Sua pele queimava
Minha pele queimava
Nossos corpos incendiavam

A arrastei até a mesa principal, ela apoiou suas mãos por não estar confiando tanto em suas pernas. Ficou de frente para mim. Nossos beijos não paravam, nem um segundo sequer. Respirar não era necessário. A única coisa que me manteria viva era os beijos dela, o calor de seu corpo, seu gosto na minha boca.

Arranquei seu sutiã sorrindo ao reencontrar seus perfeitos seios nus. É como se fosse algo irreal. Nós duas ali novamente.

Ligeiramente abocanho seu seio esquerdo com todo o desejo que senti por tanto tempo. Minha mão passeia por seu corpo tentando rasgar a meia-calça que ela ainda veste.

Sarah estende a mão pegando o controle e ligando o som para que não escutassem qualquer barulho que fôssemos fazer.

Eu sabia que era errado, não deveria estar ali. Não novamente. Sarah é casada, eu namoro. Mas ela é como uma droga da qual eu não quero me reabilitar.

Desço minhas mãos para seu quadril empurrando o resto de meia-calça junto com a calcinha que ainda restam em seu corpo.

A esse ponto não me importo se alguém vai entrar, não me importo se alguém vai ouvir algo, não quero saber de Bárbara, de Léo, Vitória, Gil, e muito menos da porra do marido dela.


A única coisa que quero é foder essa mulher até ela não ter mais forças, quero degustar de seu gosto, quero me embriagar com seu líquido, com seu cheiro. Quero ouvir sua voz suplicando por mais de mim. Quero unificar nossos corpos tanto quanto nossas almas.

Seguro em suas coxas torneadas e a coloco sentada na mesa, deito seu tronco enquanto ela me observa cheia de desejo no olhar.

Não era você quem gostava de provocar, Senhora?

Beijo suas coxas enquanto ela mesmo massageia seus peitos. Subo em cima da mesa também, uma perna em cada lado de seu corpo. Seguro em seu rosto e confesso:

Não importa o que aconteça, meu desejo por você continua cada vez mais forte.

Nossos lábios se juntam mais uma vez em um beijo lento e cheio de paixão, cheio de urgência. Minhas mãos estão apoiadas ao lado de seu rosto enquanto as suas seguram em meu rosto.

Desço a mão por seu abdômen encarando o par de olhos abaixo de mim. Deslizo dois dedos levemente por sua entrada enquanto ela geme baixo.

— Eu quero ouvir você pedindo. — Sussurro em seu ouvido deixando uma mordida ali.

— Vai logo antes que nos interrompam. — Ela sussurra me encarando.

Penetro dois dedos a fazendo arquear as costas enquanto me beija para impedir os gemidos altos. Seu quadril trava uma guerra contra minha mão.

Depois de alguns minutos nessa posição, retiro meus dedos e sento na mesa a puxando para meu colo. Ajusto meus dedos em seu interior enquanto ela cavalga segurando em meu cabelo. Sugo seu seio direito a fazendo jogar a cabeça pra trás, então tomo mais uma vez seu pescoço.

É inacreditável que ela esteja ali novamente, em cima de mim, escrava do prazer que eu a proporciono. Gemendo meu nome, suplicando por mais. Mais forte, mais rápido, mais fundo, mais junto.

De repente desligo a música com a outra mão e retiro a minha mão de dentro dela, assim que percebi que ela ia chegar ao seu ápice.

— O que você está fazendo? — Ela indaga com os olhos arregalados e a respiração ofegante

— Acabei. — Digo levando os dedos até a boca. — Já disse que amo o seu gosto?

— Mas eu não... Eu não acabei! — Diz confusa ainda em meu colo.

— Pra você ver como é ruim deixar alguém na mão, da próxima vez pensa melhor. — Sorrio a tirando de meu colo. — Pede para o seu marido terminar já que escolheu ele.

— Vai se foder! — Levanta irritada juntando a sua roupa. — Sua idiota.

— A gente se vê, Senhora. — Saio rindo enquanto ela se veste.

— NUNCA MAIS QUERO OLHAR PRA SUA CARA! — Ela esbraveja lá de dentro.

— Sério? Eu ia voltar pra terminar... — Abro a porta novamente e sorrio.

— Está falando sério? — Ela sorri jogando o vestido no sofá.

— Óbvio que não. — Devolvo o sorriso.

— Eu te odeio, Juliette Freire. — Revira os olhos. — É uma pena que não queira continuar. — Lamenta se abaixando para juntar seu colete, deixando a bunda virada para mim, usando apenas uma calcinha.

— Não quero que seja assim... — Confesso. — Na hora certa a gente termina isso.

— Tudo bem, mas... Já percebeu uma coisa? — Ela pergunta vestido o colete com o intuito de esconder o corpo, já que seu vestido estava em pedaços.

— Já percebi muitas coisas, mais especificamente o que?

— Sua namoradinha é bem parecida comigo...

— Ela não tem nada a ver com você, não a ofenda por favor, chuta pobre. — debocho com desdém.

— Eu não sou uma ofensa quando estou pelada no seu colo, que ironia...

— Ainda prefiro quando você senta na minha cara...
— Provoco de volta.

— Se não for fazer nada nem me atiça, por favor...

— Vou ver meu menininho. — Sorrio me referindo a Léo e saio dali indo até ele.

Quando Sarah sai de sua sala vestida com uma roupa da produção, logo fica nervosa. Ela passeia com o olhar por toda a sala, mas não há vestígios de Leo, muito menos de Juliette.

SOBERANIA Where stories live. Discover now