capítulo 15

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é um capítulo aleatório, mas ao mesmo tempo não é um capítulo aleatório. 😎💅
amo vocês, não se esqueçam de beber água. ok?
mais tarde vou revisar esse capítuloo, então, caso encontrem algum erro, saibam que assim que acordar irei arrumar. 😂

admito que é super legal me deparar com um mistério. ajeito minha bolsa nos ombros, e saio andando em direção ao campo de quadribol. vou perder uma aula, mas o que enterrei ali há tempos merece minha atenção. quando eu era Severus, tinha uma personalidade extremamente paranóica. não que eu não tenha agora, só que antes era muito pior.

lanço um olhar para trás por cima do ombro, para me certificar de que não estou sendo seguido.

o vento empurra meus cabelos para trás, e o ar frio queima o meu rosto. é por isso que detesto o frio intenso, ele não refresca, ele queima. ignorando isso, continuo andando.

quando chego, saio procurando o local. demoro uns minutos para achar. mas à distância, vejo um pequeno "montinho" revestido de grama à direita, no meio dos aros.

engulo seco, lembro que botei um feitiço de proteção. um bruxo normal, iria querer usar magia para cavar, mas o meu feitiço não permiti isso. vou ter que usar às duas mãos, o que não é nada higiênico.

decidido a acabar logo, me empenho a cavar o mais rápido possível. a terra suja minhas unhas, e preciso fazer força para conseguir cavar mais profundamente.

um minuto depois, bato em algo, sinto o pequeno frasco na palma da minha mão, sorrio. levanto-o na direção da luz, está sujo, mas consigo ver o líquido transparente dentro dele. meu peito se enche de orgulho, uma das minhas melhores poções. 


 eu entro na sala do meu pai, ele está lendo um jornal quando fecho a porta.

— em que local você estava, filho?— dobra o jornal, e seu olhar desce na direção das minhas mãos sujas de terra, depois sobe para o meu rosto suado.

— desenterrando coisas ilegais. — respondo.

— o que!? — sua voz sai calma, mas vejo seus olhos brilharem feitos brasas. é intimidante.

— é veritaserum, eu fiz ela quando estava no segundo ano. e por precaução, enterrei ela nos terrenos da escola. — abro o zíper da minha bolsa, e retiro o frasco, boto em cima da mesa, e me sento à sua frente. Faw sai voando de seu poleiro, e pousa no meu ombro. suas garras me apertando carinhosamente.

— tecnicamente só é ilegal aqui. — continuo. eu nunca minto para o meu pai, e é por saber que não importa  quantas merdas eu faça, ele jamais irá me julgar. é um alívio para mim ter um vínculo de confiança assim. sempre obedeço àquilo em que acredito, e acredito em uma relação de pai e filho transparente.

— isso explica o motivo de você não ter ido à aula de poções. — diz, depois de uns minutos contemplando o frasco cheio de poção, parecendo meio chocado, meio admirado, ele pega o frasco com uma das mãos, e o examina atentamente.

— você preparou essa poção quando tinha doze anos? — faço que sim. me sinto feliz ao contastar que ele está orgulhoso de mim, e não bravo.

— isso é incrível, filho. — dou de ombros, eu era um pré-adolescente depressivo, e com muito tempo de sobra.

— você pretende usar essa poção? — penso com calma antes de responder, se eu falar algo errado, é provável que ele me proíba de usar. por vários motivos que posso listar, é ilegal, perigosa, e nas mãos erradas é capaz de criar o caos verdadeiro. 

Seth Dumbledore Where stories live. Discover now