My Dark Protector (Tradução)

Capítulo 31

Meu Protetor das Trevas

Capítulo 31

Sirius acompanhou Severus e Harry em cada loja, o progresso deles era lento, quase enlouquecedor para ele, que podia ir mais rápido devido ao seu estado de quatro patas no momento. Ele nunca reclamou, ele apenas trotou ao lado deles, ele ficou tão feliz quando Harry o acariciou, mesmo que fosse apenas por alguns segundos, antes de assumir que Harry se lembrava de que ele estava disfarçado e não um cachorro de verdade. Ele não tinha certeza se era isso ou não, mas se sentia exultante, dessa forma também era capaz de ouvir os elogios murmurados que Severus dava a Harry de vez em quando.

"Que tal te darmos um doce agora?" Severus perguntou, tendo pago os itens comprados no caixa, olhando para Harry, sempre se certificando de perguntar o que ele queria e obter sua opinião.

Harry acenou com a cabeça, um feixe de alegria se espalhando por seu rosto; ele não ganhava muitos petiscos, então adorava quando o fazia. Seu Protetor das Trevas disse que não era punição ou porque ele era ruim, era apenas que sua barriga não conseguia e não seria capaz de lidar com açúcar muito bem por causa de quão insalubre ele tinha sido por não ter sido alimentado adequadamente por isso grande. No entanto, ficou ainda mais especial quando ele os recebeu. Principalmente os pedacinhos de bolo de chocolate ou uma torta de morango em miniatura, eram seus favoritos. Ele piscou o nariz para os cheiros horríveis, que o lembrava do laboratório de Poções, mas não tão forte ou repugnante.

Os lábios de Severus se contraíram com o deleite inocente no rosto de Harry, olhando brevemente para Black, preocupado que ele começasse a ficar sobrecarregado novamente. Ele não conseguia distinguir nada em seu rosto canino, mas abruptamente descartou seus pensamentos, ele não seria responsável por Black, se ele estragasse tudo, era nele que ele tinha sido avisado com bastante frequência. Olhando de volta para Harry, ele segurou seus ombros e começou a guiá-los para fora do boticário felizmente quase vazio. Aqueles da idade de Harry poderiam aprender uma ou duas coisas sobre como aproveitar os momentos da vida que eles constantemente consideravam certos.

Como sempre, ele ficou de olho em Harry enquanto caminhava, certificando-se de que ele estava bem e reagindo bem às coisas ao seu redor. A última coisa que ele desejaria fazer era dominar Harry, embora tivesse certeza de que precisaria tirar Harry de sua zona de conforto para ele crescer, agora não era esse momento, talvez uma vez que ele aceitasse a magia, crescesse para controlar isso, então eles poderiam fazer coisas que poderiam empurrá-lo na direção certa. Seus olhos negros se aguçaram quando notaram um salto nos passos de Harry, algo facilmente esquecido, ele seguiu a linha de visão de Harry até a sorveteria. Ele debateu consigo mesmo se deveria perguntar a Harry ou ver se o garoto perguntaria a si mesmo. Ele interiormente bufou amargamente com o pensamento; ele não estava a ponto de pedir tal coisa.

"Você gostaria de um pouco de sorvete depois?" Severus perguntou, sem dúvida ele precisaria de um descanso também, ele tinha sido fantástico até agora, e ele saiu sem seu carrinho pela primeira vez. Ele esteve em algumas lojas; a caminhada que ele fez foi mais do que normalmente faria. Ele tinha um frasco no bolso para o caso de Harry precisar.

"Mesmo?" Harry se iluminou completamente, acenando com a cabeça ansiosamente.

"Sim," Severus respondeu, seu tom sempre calmo e reconfortante quando Harry estava preocupado. Ele se sentia orgulhoso e contente por ter sido capaz de trazer tanta luz para a vida de Harry depois de tudo que ele havia passado. Como ele poderia confiar novamente estava além de sua compreensão, ele estava feliz por isso, não o leve a mal, mas ele não tinha certeza se teria coragem de confiar novamente. Ele era único; ele merecia toda a felicidade que poderia ser trazida a ele. Saber que o Lord das Trevas não parecia interessado em machucar Harry a julgar por suas ações foi um alívio. Mesmo que ele não pudesse avisar Alvo, pelo que ele poderia deduzir que o mago já estava de volta há um bom tempo, algo que ele pretendia descobrir todos os detalhes de Lúcio, talvez depois do almoço, quando eles voltassem ou do jantar.