Capítulo 36 - Qual o Sentido de Viver?

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Lena Luthor  |  Point of View





Minha intensão era destruir todos os vampiros que aparecesse na minha frente, sem dó e nem piedade não importava se por coincidência tinha algum vampiro de passagem por aqui, a única coisa que me importava era destruir o suposto exército de Benjamin.

Desde que eu pousei aqui em Carson City perdi as contas de quantos vampiros destruí pelo caminho. Matava todos que eu sentia a mera presença. Eram tantos vampiros, tão grande ou maior que a guarda Kieran. Benjamin estava mesmo pronto para ter uma luta de igual pra igual com os Kieran, mas o problema é que a quantidade não vence a força. Ele podia ter sim, mais vampiros ao seu lado, no entanto as habilidades e os dons da guarda Kieran era muito maior.

E eu dizimando drasticamente seu exército, ele não teria escolha a não ser implorar por perdão. Coisa obviamente que eu não faria.

Eu não sentia remorso, culpa, alegria ou tranquilidade matando os vampiros. Eu não sentia absolutamente nada a minha raiva eu guardei para quando visse Benjamin. Ele com certeza se arrependerá por todos os seus atos e principalmente por sua ousadia de ter colocado um dedo em Lori.

Eu não pensava só agia deixando rastros de cadáveres pelo caminho. No momento eu não me importava com nada e ninguém a não ser Lori sã e salva nos meus braços.

Não sei nem como minha aparência estava depois das brigas que eu tive com aqueles que conseguiram me alcançar, só consegui captar rapidamente minha blusa em trapos e a calça em pequenos e grandes rasgos. Segui o meu caminho.

Um breve suspiro escapou entre os meus lábios quando percebi que nada tinha acontecido a Lori. Eu já tinha captado a presença dela quando chegava na cidade e eu estava bem próxima, apenas alguns míseros quilômetros de onde ela estava e assim eu a teria em meus braços novamente.

Não demorou tanto e eu estava no suposto lugar que Benjamin estava. Na linha do horizonte entre as montanhas vi uma casa enorme isolada de todas e vi alguns vampiros correndo na minha direção era hora de chegar até lá em um segundo.

Usei toda a velocidade que tinha e os vampiros não conseguiam nem mesmo me enxergar passando por eles. Sentiam apenas o vento nos seus cabelos que denunciavam minha presença.

Eram poucos então não iria me atrasar mais um segundo para matá-los. Minha prioridade era Lorelai.

Atravessei a porta da casa quebrando-a em pedaços.

Por míseros milésimos de segundos, encontrei Lori sendo segurada por vários vampiros, sem pensar duas vezes não parei até jogar para longe todos os vampiros que estavam segurando ela.

Foi estranho, porque até foi muito fácil salvar Lori. Eu sabia o motivo de estar aqui, mas não via como era possível de acabar comigo. Se Benjamin achava que era capaz de me derrotar estava muito enganado eu não hesitaria em mata-lo.

Mais pouco me importava, minha mente processava em manter Lori a salvo.

— Filha? – Chamei-a agachando na sua frente já que a mesma estava sentada no chão meio desorientada.

Ao encontrar seus olhos, uma felicidade me encheu. Lorelai estava viva e nos meus braços. Senti a alegria me tomar.

Minha filha estava bem. Nada mais me importava.

Abri um sorriso e a abracei com toda a minha força.

Um gemido baixinho escapou dos seus lábios e me afastei rapidamente preocupada.

— Oi, mamãe! – Sua voz estava fraca.

Franzi o cenho e a encarei. Foi então que eu vi sua pele de mármore levemente trincada acima da orelha direita, mas que sumia aos poucos. Toquei com as pontas dos dedo esse local e fui trilhando o caminho por dentro dos seus cabelos aumentando consideravelmente atrás da sua cabeça.

A Primeira Eterna - Livro 1 - KarlenaOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz