Capítulo 61 - narração

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   É horrível como meu único pensamento desde que recebi aquela maldita mensagem dos meus pais é 'por favor, não comece a chorar'

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É horrível como meu único pensamento desde que recebi aquela maldita mensagem dos meus pais é 'por favor, não comece a chorar'. Eu sei que estava muito irritada por eles não terem sequer se dado o trabalho de me avisar. Mas acho que preferia nunca ter lido.

Pelo menos eu estaria só um pouco triste porque eles não lembraram, e não completamente desestruturada e tendo que me segurar a cada vez que forço um sorriso para as pessoas que perguntam da minha ausência ano passado.

Eu respiro fundo. Ainda não vi Sarah ou Rafe, e tenho certeza que Pope e Cleo só chegam mais tarde. Não sei se JJ vem. Não que eu ache que ele desistiria de algo só por minha causa, mas ele nem postou nada. A parte boa é que, apesar de ser um evento festivo e tudo mais, ele não é muito longo.

Ward não espera até a meia noite para a ceia. Não, ela é o ínicio de tudo, depois de uns trinta minutos ou uma hora de recepção, já estamos todos sentados na enorme mesa, ouvindo os discursos dos anfitriões. Esse ano, é definitivamente a parte pela qual estou mais animada.

- Estrelinha, tava te procurando - eu fecho os olhos e agradeço aos céus quando escuto a voz de Rafe, e sua mão toca meu ombro por trás - Papai disse que não deve demorar a começar a ceia porque grande parte dos convidados já estão aqui. Seus amigos já estão aqui?

Acho que ele não tinha reparado na minha expressão ainda, porque ele me conhece bem o suficiente para reparar quando não estou bem e me acolher. Mas, agora, quando eu o abraço com força pela cintura e enfio meu rosto maquiado no seu peito, ele parece até meio chocado.

Não demora para que ele se recomponha e acaricie meus cabelos.

- Ei, o que houve?

Eu balanço a cabeça para os lados, concentrada demais em não começar a chorar para poder responder algo. Rafe não se importa, ele só começa a andar comigo para o que percebo ser um canto mais afastado e longe dos olhares curiosos, e então fica ali, me fazendo carinho e me deixando controlar o choro em seu abraço.

É reconfortante e eu não demoro a me sentir melhor. Logo estou levantando a cabeça e olhando para o teto, só para ter certeza que não vou começar a chorar, antes de olhar para ele. Sua mão para em minha bochecha, e ele acaricia devagar.

- Tá melhor, Estrelinha?

Eu consigo sorrir e acenar com a cabeça que sim.

- Eu odeio esse apelido.

Ele agora também está sorrindo, e murmura um costumeiro "eu sei" antes de se aproximar e pousar os lábios carinhosamente na minha testa.

- Agora vamos sair daqui. Se seu namoradinho nos pega em uma situação assim de novo, tenho certeza que saio com pelo menos um olho roxo.

Uma risada alta me escapa. Nós dois deixamos o canto que ele encontrou e voltamos para o meio do hall. Dessa vez, Sarah e John B estão lá, num momento completamente romântico onde eles não fazem nada além de se olhar, mas ainda assim é completamente lindo. Eu poderia chorar só por observá-los.

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