"Quando sua alma encontra a alma que estava esperando, não a deixe escapar".
O bilionário árabe do ramo da construção civil Khaled Al-Abdullah levou esta frase a sério quando seus olhos encontraram a bela jovem loira de cachos revoltos naquele révei...
Capítulo com quase 4 mil palavras e que deu bastante trabalho então por favor votem e comentem para dar aquela animada nesta autora que vos fala porque vejo muita gente lendo, mas pouco retorno. Estou ficando desanimada e este capítulo é um teste. Se não tiver um bom retorno, provavelmente darei uma pausa nesta história, concluir outras e voltar depois. Este capítulo possui cenas +18, portanto já sabem. Cada um sabe o que lê, mas já deixo avisado desde já.
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Chiara Moretti
Você mal conhece esse homem e já está com ele no quarto de hotel dele? Amiga, cuidado! Qualquer coisa me liga. Os meninos e eu ainda estamos aqui na festa dele.
Recebo a mensagem de Nanda e respondo com um ok.
ㅡ Chiara, estou falando com você. ㅡ A voz de Khaled soa no recinto, em tom um tanto impaciente fazendo com que eu desvie meu olhar do meu celular.
ㅡ Oi? Perdão, eu não ouvi. ㅡ confesso sem graça e percebo quando ele se aproxima de mim a passos lentos, mas com um olhar intenso e andar altivo que exala poder.
ㅡ Eu percebi que não me escutou. ㅡ responde de maneira insatisfeita e lança o olhar para o aparelho em minhas mãos ㅡ O que tanto vê nesse telefone que está tomando toda sua concentração? ㅡ indaga de maneira séria, claramente nada satisfeito com minha ação.
Suspiro e coloco o aparelho ao meu lado.
ㅡ Nada demais, apenas respondendo minha amiga, a informando o motivo de eu não estar mais na sua festa ㅡ sou sincera.
A festa estava muito boa, confesso, e eu estava lá até minutos atrás curtindo com meus amigos. Consegui até mesmo ver algumas celebridades e pessoas importantes no local, era algo para a elite mesmo, porém Khaled se mostrou frustrado pelo fato de estar tentando conversar comigo e me conhecer melhor e a todo momento alguém vir atrapalhar, clamando por sua atenção, dessa forma ele me convidou para subir dois andares, até o quarto onde está hospedado para que pudéssemos conversar com mais privacidade. A princípio me mantive relutante, até porque não o conheço direito, porém decidi dar uma chance e agora cá estou eu com um homem desconhecido em um quarto de hotel de luxo no Rio de Janeiro.
Ele estica a mão em minha direção e franzo o cenho, não entendendo o motivo de sua ação. Percebendo minha confusão, ele trata de explicar:
ㅡ Pode me dar seu celular para que eu possa colocar junto ao meu? Quero conhecê-la melhor, mas para isso vamos nos desconectar um pouco, pode ser? ㅡ Sugere, porém, assim como as outras vezes em que o escutei sugerindo ou pedindo algo, a frase sai em um tom como se a vontade dele deveria ser feita.
Decido não pensar muito nisso e aceito sua proposta, logo lhe entregando meu celular, observando onde ele o colocaria e percebendo que o que faz é depositá-lo na mesa de cabeceira da cama, onde já havia um outro de última geração.