I Don't Wanna Live Forever - ᴅʀᴀʀʀʏ

25. Back to life

Harry Potter acordou procurando por ar, mas não o achou. Tudo que ele tinha em cima do seu corpo era terra e mais terra.

Ele tentou mover suas mãos sem se desesperar e com dificuldade ele finalmente foi conseguindo cavar até a superfície.

Conseguindo pôr seu corpo para fora daquele buraco, Harry cuspiu o que ingerido ao mesmo tempo em que buscou por todo o ar possível.

Ele sabia que algo estava diferente em seu corpo. Agora ele conseguia ouvir os mínimos barulhos das folhas que se movimentavam devagar com o vento.

Ficando de joelhos Harry olhou para sí mesmo. Suas roupas estavam sujas de sangue e a blusa rasgada onde uma vez tinha atravessado uma barra de ferro.

Passando a mão pela própria pele Harry não viu ou sentiu nenhuma dor, nenhum machucado. Era como se nada tivesse acontecido.

Aos poucos suas lembranças foram retornando e em um minuto ele conseguia se lembrar de tudo que havia acontecido. Em seguida sua mão foi até o seu próprio pescoço, recordando-se claramente de quanto Draco cravou seus dentes ali, levando seu sangue embora.

Harry levantou-se cambaleando, ao mesmo tempo que se acostumava com os ruídos ao seu redor.

Ele sabia que aqueles barulhos deveriam ser baixos, mas sua audição extremamente aguçada o deixava um tanto quanto atordoado.

Potter ainda olhou para a cova de onde tinha saído a pouco, analisando a mesma.

— Eu morri... – Harry sussurrou para si mesmo e logo voltou a olhar para o seu redor em busca de qualquer localização conhecida.

Caminhando em direção ao que deduziu o seu norte Harry não demorou quase nada para saber em onde estava, pois diante de seus olhos estava a grande e elegante mansão Malfoy.

Em sua mente as coisas tinham sido muito simples para Draco.

Draco o mordeu sem pensar duas vezes, o transformou em algo sobrenatural que ele ainda estava se habituando e o enterrou como uma recordação no seu quintal.

Harry sentiu vontade de entrar naquele maldito lugar e cortar a cabeça de todos os infelizes vampiros que ali viviam.

Mas ele não fez pelo simples motivo de seu corpo gritar por fome e sede. Aquilo sim parecia extremamente importante.

Foi então que Harry começou a correr para longe em uma direção oposta a mansão.

Harry não sabia que horas eram, pois o céu estava completamente coberto de nuvens cinzentas.

Ele parou quando sua cede era quase insuportável, e para a infelicidade de alguns ele viu uma casa humilde. Parecia uma pequena fazenda.

Um homem vivido, com cabelos brancos e uma expressão um tanto cansada carregava água para os seus animais que viviam em um cercado.

Harry só percebeu que tinha se aproximado quando o homem em questão já o olhava com uma expressão confusa, pois ele estava completamente desligado, hipnotizado pelas batidas do coração e como o sangue corria pelas veias.

— Senhor? – o homem falou tirando Harry de seu transe.

Aquilo havia sido um erro.

Antes que Harry ou o homem pudessem ver, os olhos do novo vampiro foram se tornando vermelhos pela primeira vez, assim como suas presas vieram sem nem ele estranhar. Como se já estivesse totalmente familiarizado com o novo estado.

Em um movimento rápido Harry avançou sobre o homem e abocanhou violentamente o pescoço do mesmo. Deixando com que ele gritasse desesperadamente trazendo a atenção do resto da família que também morava ali.